O Bloco de Esquerda, pela voz do seu líder parlamentar, manifestou-se contra a aprovação do Orçamento do Estado através de "acordos ao nível do Bloco Central".
Em alternativa, José Manuel Pureza prefere uma discussão alargada, através da qual se chegasse a "um Orçamento que representasse efectivamente a maioria do povo português".
O Bloco de Esquerda está, afinal, a verbalizar aquela que é a vontade de cada um e de todos os partidos da oposição, incluindo o PSD: que o próximo Orçamento do Estado resulte de um entendimento entre as várias oposições e que ao PS/Governo apenas reste governar com base nessa vontade que "representasse efectivamente a maioria do povo português".
2 comentários :
Isto é o que se chama em linguagem corrente(e metafórica) tentar "virar o bico ao prego".
É uma maioria um pouco estranha, ou seja, uma soma de minorias...quando existe uma maioria democraticamente obtida.
eu leio a maioria do povo português, como sendo "a esquerda"... coisa que definitivamente o PSD, nem o PP, não é.
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