- ‘A interactividade, consagrada nos blogues, Twitter e Facebook, é decerto um ganho extraordinário. Mas, ao contrário dessas plataformas (onde é possível gerir quem fala e com quem se fala, gravando IP, moderando comentários ou escolhendo, denunciando e bloqueando utilizadores), os jornais, cuja responsabilidade social é infinitamente mais elevada, escolheram não estabelecer qualquer filtro em relação ao que publicam e submeter assim leitores e autores a uma barragem de acusações, insultos, atentados à reserva da vida privada e impropérios. Isso não é só intolerável do ponto de vista dos visados; é uma ofensa à democracia, à liberdade de expressão e à dignidade e missão da comunicação social. Ofende - ou devia ofender - todos. Em coerência com esta visão, solicitei à direcção do DN que encerrasse a caixa de comentários desta coluna na edição online do jornal.’
sexta-feira, setembro 03, 2010
O comentário ‘livre’
• Fernanda Câncio, Chega:
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2 comentários :
O histórico fundador do PSd, Miguel Veiga (Que sorte que ele teve,é que alem do titulo, tem as mordomias...) disse outro dia se não estou enganado, que em Portugal, havia pouca gente decente. Eu dou-lhe razão, ele sabe do que fala... Perante este "quadro clinico interno", subscrevo inteiramente, a atitude de Fernanda Câncio, de encerrar os comentários no DN. Neste país, não deve haver lugar, para os energúmenos
"A liberdade dos outros termina onde começa a minha"... é um conceito muito difícil de aplicar e um princípio filosófico que requer muito cuidado...quando as pessoas, por si, não conseguem perceber isto e entram em campos inconvenientes e anti-democráticos rondando a má educação e o inconveniente terá que haver alguém que o impeça. Concordo plenamente com a atitude da Fernanda.
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