quinta-feira, outubro 28, 2010
Da questão das deduções fiscais [2]
De acordo com o quadro supra, que contém os dados mais recentes disponíveis (2008), há cerca de 4,4 milhões de agregados que pagam IRS. O OE-2011 prevê que os tectos a fixar para as despesas fiscais não se apliquem aos dois primeiros escalões, tendo o Governo aceitado estender isso ao terceiro escalão para ir de encontro às pretensões do PSD.
O PSD recusou liminarmente a proposta, exigindo que os limites às deduções fiscais apenas se apliquem aos agregados que se situam nos dois escalões de rendimentos mais altos, o que incidiria em cerca de 40 mil agregados. É isso possível num momento como o actual?
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4 comentários :
há tanto por onde cortar
obviamente que se deveria cortar nas deduções com uma margem
para incentivar a poupança em produtos financeiros do estado
obrigações por exemplo
numa base de 1:5 em termos dedutivos
FEZ O QUE DIZ AGORA NÃO FAZER
Impressiona-me que certos políticos não tenham memória e que os cidadãos não critiquem a falta de memória destes políticos. Vem isto a propósito desta nomeação de Passos Coelho do ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga, que escreveu no Diário Económico que "o Estado engordou 10 quilos e este excesso de peso requer uma dieta prolongada de, pelo menos, duas legislaturas". Dezasseis quilos (8 mil euros por mês, que cresceu todos os anos, para atingir cerca de 16.000 euros quando cumpriu 60 anos), foi quanto Eduardo Catroga atribuiu a si próprio, por despacho cirúrgico (a expressão é de Eduardo Dâmaso, 28 Setembro de 1995), aos 53 anos de idade, e como reforma vitalícia, antes de abandonar o cargo de administrador delegado de um fundo de pensões e ir para ministro das Finanças do XII Governo Constitucional da II República presidido por Cavaco Silva, e remeter-se ao silêncio durante mais de duas legislaturas (...).
AI CATROGA,CATROGA!!!!!
ai tanta gente iludida
ainda pensam que os milhões
vão continuar chegando
contentem-se com um Ferrari ano sim e um BMW em ano não
tem de ser
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