sábado, outubro 16, 2010

Problemas da economia real



Num livro que acaba de editar, Vítor Bento sustenta que o principal problema da economia portuguesa é os termos de troca entre o sector de bens transaccionáveis e o sector de bens não transaccionáveis: “Sem desatar esse nó cego, não será possível resolver o ‘problema económico’ e devolver a economia à senda do crescimento sustentado”.

Citando a recensão publicada hoje no Expresso, “o problema reside no facto de os preços dos bens não transaccionáveis estarem a crescer desde 1990 a um ritmo superior ao que seria compatível com a preservação da competitividade, devendo o desajustamento actual situar-se nos 20%. Isso conduziu a um complexo processo de ‘transferência’ de rentabilidade do sector transaccionável para o não transaccionável. A alocação de recursos produtivos passou a favorecer o sector onde a economia menos cresce e que mais contribui para o défice externo. Além disso, o capital tornou-se demasiado barato economicamente para o sector não transaccionável, favorecendo investimentos de baixa rentabilidade e de baixa produtividade. E assim desde 1990 o sector transaccionável perdeu um valor equivalente a quase 15% do PIB e destruiu empregos no equivalente a 5% da população activa.”

Já que o Prof. Nogueira Leite acompanha a par e passo o que se passa na blogosfera, será pedir de mais que se pronuncie sobre este situação, ajudando-nos, com a sua sabedoria, a compreender como inverter esta situação?

3 comentários :

Miguel Pascoal disse...

O prof Nogueira leite tem-se mostrado bastante inepto e ignorante enquanto conselheiro de passos. Já só mesmo nos blogs é que alguém ainda lhe liga.

Anónimo disse...

Nogueira Leite? Não brinquem connosco.Fartos de anedotas estamos nós. Com professores destes estamos feitos!Bem nos basta a "sumidade" que é o Medina Carrera!

Anónimo disse...

Desculpem lá uma coisinha! Mas aquele ar emproado do N. Leite faz-me lembrar os professores mais imbecis que tive na Universidade. Por contraste com o ar simples e mesmo humilde dos mais brilhantes como Gomes Canotilho, Jorge Miranda ou mesmo Sousa Franco.
Faz lembrar o dito do Sócrates (original) "só sei que nada sei" Este ainda está convencido que é dono da verdade o que normalmente dá tipos emproados, com pouca humildade para ouvir os outros, o que os impede e ser brilhantes.