segunda-feira, novembro 15, 2010

Com uns bonecos a nossa Helena Matos acaba por perceber [3]



ADENDA — Compare-se com os dados do Eurostat, a que faz alusão Miguel Carvalho num post intitulado Despesa e Receita do Estado português continuam abaixo da média:
    Apesar do "senso comum" (cronicamente caracterizado por falta de senso) estar convencido que o Estado português tem um peso na economia maior que a média, os últimos dados do Eurostat voltam a provar o contrário. Em 2006, 2007, 2008 e 2009 (os anos que estão no relatórios, mas o mesmo se aplica aos anos anteriores) a receita fiscal do Estado português foi de 40,5%, 40,9%, 40,6% e 38,8% do PIB. Estes valores estão claramente abaixo da média europeia que foi de 44,8%, 44,8%, 44,6% e 44,0%, e isto para nem falar da média do Zona Euro que é ainda maior.

    Mas não se pense que esta diferença acontece apenas quando se olha para a receita. Até poderia acontecer que a despesa estivesse acima da média, já que Portugal tem tido défices orçamentais maiores. Mas não, a despesa está também ela abaixo da média, cvom 44,5%, 43,8%, 43,6% e 48,2% contra 46,3%, 45,6%, 46,9%, e 50,8%.

3 comentários :

good churrasco ó auto de café.... disse...

Em 2006, 2007, 2008 e 2009) a receita fiscal do Estado português foi de 40,5%, 40,9%, 40,6% e 38,8% do PIB

as falências ajudaram nessa redução?

e os gráficos chegam a 1911 ou a 2011? acho que ainda estamos em 2010

provavelmente no Haiti também estão abaixo da média

os socialistas gostam muito de gráficos
não?

com gráficos pode-se fazer tanta coisa

Pedro disse...

Tem toda a razão, Miguel. Mau mau foi o senhor que dirigiu o país entre 2005 e 2009 que, de acordo com o gráfico, fez disparar a despesa corrente de 60 para 80 milhões de euros...

Pela mesma lógica, que tal entronizarmos o senhor quando o desemprego recuar para baixo dos 10%? Quando isso acontecer, poderemos todos rezar o "Pai Nosso que estais em São Bento..."

Jeronimo disse...

Percebo que haja quem deteste os gráficos e as malfadadas estatísticas porque lhes desmascaram as fórmulas demagógicas recorrentes.