quinta-feira, novembro 04, 2010

Pensões de reforma: em que ficamos?



Atente-se nestas duas citações de sinal contrário do actual PSD sobre as pensões de reforma:
    E há um outro ponto de honra que o Estado tem que assumir: nenhum português pode ver perigar ou ser questionado o legítimo direito a uma reforma para a qual descontou ao longo de décadas de trabalho, através dos pagamentos que realizou para a Segurança Social.


    Vamos ter que mexer, com cuidado, nas pensões. Não só nos salários da Função pública. Há direitos adquiridos que deixam de o ser quando Estado não os puder resolver.

Acresce que, se Pedro Passos Coelho disse, na Conferência do Diário Económico, que teria ido “mais longe” do que o Governo foi na reforma da segurança social, como é possível que, nas negociações para a viabilização do OE-2011, a grande proposta do PSD tenha sido a redução da taxa social única, com a qual se pagam as pensões?

4 comentários :

CIDADANIA PRÓ-ACTIVA disse...

A gravatinha rosa diz tudo...

Rabino disse...

A minha pensão, como trabalhador do privado não é um direito adquirido,mas um direito conquistado a pulso,com muitos descontos e 40 anos de serviço. Direito adquirido, são as reformas dos funcionários publicos, que fazendo menos descontos que os privados, sairam com uma reforma igual ao ultimo salário.Lembro que o calculo no privado, era a média dos 1o melhores anos dos ultimos 15

AAAEEN disse...

Ele diz qualquer coisa...
Já não há pachorra para esta malta.

carolina disse...

Rabino, essa situação relativa ao previlegio dos funcionarios publicos na reforma, acabou,deve-se a Socrates o fim desse previlegio. Para Socrates trabalhdor privado ou publico aplicam-se as mesmas leis.Afinal quem governa para todos?