Há um período que consta do protocolo de entendimento entre Governo e PSD que mostra como o PSD se desresponsabilizou activamente da procura ou da proposta de medidas concretas de redução da despesa:
"Portanto, a delegação do PSD sublinhou que cabe ao Governo a responsabilidade do reforço, das medidas já previstas de redução da DPCP em 2011 e todas as que considerar necessárias para assegurar o objectivo de 4,6% do PIB do défice das administrações públicas em 2011."
4 comentários :
E então já não sugerem a medida que enviei? Era boa, "usar o papel higiénico frente e verso"....
E era para começar no grupo parlamentar do psd, para testar a viabilidade...
não o levar para casa já era uma ajuda
idem com muitas coisas que são de uso púbico e público
mas não são de público uso
não que a distinção interesse
UM PASSADO VERGONHOSO
Quando é necessario a assunção das responsabilidades de governar o PSD foge, alias como sempre o fez, basta ver a historia após o 25 de abril, se me recordo:
- Sá Carneiro foge para Londres;
- Pinto Balsemão é forçado a fugir pelos amigos;
- Mota Pinto abandona a coligação;
- Cavaco foge no 2º. mandato;
- O Barroso foge e de que maneira para bruxelas;
- Santana é o único que não foge, foi corrido,foi abandonado pelos amigos...do partido.
É uma historia vergonhosa para um partido que se diz "salvador" da patria, mas a deles.
É bem triste ter que o admitir, mas nestas guerrazinhas sem sentido para as quais o PSD atrai o PS, o PSD, por norma, tem obtido o que procura: vai satisfazendo as clientelas ao mesmo tempo que faz pagar injustamente ao PS o preço político dos sacrifícios.
Ainda por cima... O governo, por uma vez, tinha proposto atenuar, embora parcialmente, a mais chocante das injustiças que caracterizam o sistema fiscal: os benefícios fiscais, que invertem a progressividade do IRS, e que só aproveitam às classes média e alta, embora também financiados por TODOS OS QUE ESTÃO ABAIXO.
Igualmente, propunha-se eliminar a taxação privilegiada de produtos que, embora não seja fácil designá-los de luxo, são-no para muita gente e deviam ser tributados à taxa normal. Todos aqueles que se situam abaixo da classe média, têm razão para compreender mal que sejam obrigados, como contribuintes, a financiar os iogurtes líquidos e outras iguarias a que uma boa parte da população não tem acesso, basta reflectir sobre a diferença de preços. As piadas sobre o leite achocolatado ignoram esse detalhe... Mais extraordinário ainda, é subsidiar alimentos cheios de açúcar, verdadeiros atentados à saúde das crianças..
E no fim de contas para quê? Para agora o governo ser obrigado a encontrar maneira de tapar o buraco que a reposição destes benefícios criou.
Esperemos então um pouco, para ver quem serão os contribuintes que pagarão esses 500 milhões.
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