TGV

Depois de um ano a diabolizar o TGV, o Público explica por que adiar o projecto é uma imbecilidade em contra-ciclo com toda a Europa — que, de resto, sairia cara ao país.

Como o Público finalmente concluiu, trata-se

“tão-só, de um investimento em infra-estruturas fundamentais para o séc. XXI
na qual circulará não apenas o famoso TGV entre Lisboa, Porto e Madrid, mas
também uma miríade de serviços menos rápidos (mas muito mais rápidos do que os
actuais comboios) que podem servir para encurtar significativamente as distâncias entre muitas cidades portuguesas.
Hoje, o TGV é o comboio que ninguém quer porque se deixou criar a imagem de que é um transporte de luxo, quando, em toda a Europa, este é caracterizado pela sua capacidade para transporte de massas, tendo a mesma composição preços caros e baratos, tal como acontece, aliás, no transporte aéreo.
Com composições bibitola, capazes de circular nas linhas convencionais depois de aproveitar a velocidade dos corredores de alta velocidade, este impopular projecto poderia significar uma mudança de paradigma nos transportes em Portugal, ancorados numa rede viária cara e muito pouco sustentável, por oposição a um sistema mais rápido, mais cómodo, mais limpo e mais económico.”