segunda-feira, dezembro 13, 2010

As guinadas ao sabor das conveniências

Não estou em desacordo, por exemplo, com Pacheco Pereira (no Público) ou com Henrique Raposo (no Expresso) quanto ao que escrevem sobre as revelações da Wikileaks: há, de facto, “uma forte pulsão demagógica” que gera “uma enorme tensão com os mecanismos das democracias, que implicam para funcionarem um conjunto de mediações de tempo, espaço, reflexão e poder.”

Mas essa foi sempre a minha posição, contrariamente a Pacheco ou Raposo, que, ainda recentemente, na sequência de violações do segredo de justiça, não se coibiram de recorrer, em nome da transparência e do escrutínio democrático, aos elementos falsos ou truncados disponíveis.

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