Não estou em desacordo, por exemplo, com Pacheco Pereira (no Público) ou com Henrique Raposo (no Expresso) quanto ao que escrevem sobre as revelações da Wikileaks: há, de facto, “uma forte pulsão demagógica” que gera “uma enorme tensão com os mecanismos das democracias, que implicam para funcionarem um conjunto de mediações de tempo, espaço, reflexão e poder.”
Mas essa foi sempre a minha posição, contrariamente a Pacheco ou Raposo, que, ainda recentemente, na sequência de violações do segredo de justiça, não se coibiram de recorrer, em nome da transparência e do escrutínio democrático, aos elementos falsos ou truncados disponíveis.
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