Carlos Moreno foi juiz do Tribunal de Contas. Abandonou a instituição logo a seguir à derrota da Dr.ª Manuela em 2009. Era o sonho de uma vida que se esboroava: ele que nunca conseguira, apesar de várias tentativas, ser eleito vice-presidente do Tribunal de Contas pelos seus pares, tinha a promessa de que chegaria a presidente. Desde então, encontrou o seu nicho de mercado e é vê-lo por aí a dar entrevistas a torto e direito.
A mais recente entrevista deu-a ontem, ao Jornal de Negócios. É surpreendente como o homem está diferente. Longe vão os tempos em que Moreno defendia que o Tribunal de Contas, à semelhança das instituições similares de países de língua inglesa, não deveria ter competência sancionatória, mas apenas de auditoria, chegando ao ponto de renunciar à sua condição de jurista, dizendo a quem o quisesse ouvir que era só auditor.
A verdade é que, no caso em apreço, é tão difícil sustentar que tenha sido auditor (há uns posts a falar disso no arquivo) como jurista, o que não o impediria de se içar à cadeira de Oliveira Martins, não fora o percalço da malograda Dr.ª Manuela.
2 comentários :
Quem nasce "pulha", "PULHA" morre. Este morreu... não de morte...mas do lugarzito que aguardava de chapeu na mão. Este fulanos são conhecidos por bajuladores.Os vicios salazaristas continuam bem vincados em certas estruturas do topo da nossa sociedade.
nota-se que o homem é um ressabiado
agora percebo a razão
Enviar um comentário