- ‘José Sócrates compara a trajectória de Portugal com a da Suécia para demonstrar que o desinvestimento que os nórdicos fizeram na escola pública custou-lhes vários lugares nos rankings de literacia, com os alunos suecos a ter piores resultados do que os portugueses. "Os suecos dizem que não são contra o lucro, desde que as escolas cumpram as suas obrigações. Mas as escolas suecas perderam na equidade, isto é, na capacidade para o sistema oferecer condições para que os alunos provenientes dos escalões mais baixos tenham boas notas. Isto deve-se às reformas que para lá fizeram, com base numa retórica liberal da livre escolha", considera o primeiro-ministro. "Felizmente está na nossa Constituição que a obrigação do Estado é construir uma rede pública", continua, insistindo que só a escola pública pode "combater as desigualdades". Para José Sócrates, a escola pública é a "única garantia de igualdade de oportunidades e o único sistema de mobilidade social". O primeiro-ministro conclui que "o Estado tem que se concentrar na escola pública" e investir nesta.’
quinta-feira, dezembro 09, 2010
O caso sueco e a necessidade de defesa da escola pública
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