- ‘Os progressos conseguido pelos alunos portugueses nos testes efectuados pela OCDE no âmbito do PISA só podem ser recebidos com satisfação por um país onde está generalizada a convicção de que a educação é um falhanço da democracia. Como é evidente, podem ser invocadas várias atenuantes para temperar a euforia governativa: lembrar que o ponto de partida é baixo e falta muito caminho ou a influência do PISA nas políticas educativas dos últimos anos. Mas o mais importante é que os dados obtidos pela OCDE num estudo que colocou em pé de igualdade quase meio milhão de alunos de 15 anos em todo o mundo mostram um progresso significativo e consistente dos conhecimentos adquiridos em áreas essenciais como o Português, a Matemática e as Ciências. Isso significa que algum pragmatismo seguido nos últimos anos, nomeadamente a introdução de exames ou a formação de professores nestas áreas, deu frutos. Estes números não são o paraíso, mas abrem uma janela de esperança: é possível evoluir e estamos a evoluir. Obrigam-nos ainda a reflectir sobre as políticas que deram certo e sobre a necessidade de impedir que as medidas de contenção condicionem esse progresso.’
quarta-feira, dezembro 08, 2010
"Os dados obtidos pela OCDE num estudo que colocou em pé de igualdade quase meio milhão de alunos de 15 anos em todo o mundo"
Do editorial de hoje do Público:
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1 comentário :
Se antes eramos maus,e agora melhoramos,com os mesmos critérios de avaliação,há que saudar este avanço. Negar isto,não é serio,já chega o Paulo Guinote...
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