quinta-feira, janeiro 27, 2011

Ainda que mal pergunte… [21]



Perante esta tentativa de insubordinação por parte dos proprietários dos colégios privados, ainda que mal pergunte, que têm a dizer:
    O bastonário da Ordem dos Médicos, sabendo-se que os professores dos colégios privados são convidados a faltar às aulas e a “apresentar posteriormente um atestado médico alegando impossibilidade laboral por motivos de ordem psicológica”?
    • O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, sobre a posição da Igreja face a este incitamento ao desrespeito da lei?
    Os directores dos colégios privados, importando saber se os projectos educativos saudáveis que dizem desenvolver assenta na imposição às crianças de faltarem às aulas?

4 comentários :

xicoribeiro disse...

Escolas privadas? Quem as utiliza esse previlegio que pague integralmente o seu custo.
Ao estado não compete pagar opções, quando o mesmo Estado tem escola publica para todos e paga por todos.

A maioria dos padres e freiras fazem caridade com os bens doados pelos outros, não o fazem com os bens da Igreja, nestes não se tocam,acumulam-se numa riquesa que insulta Cristo.

Já agora não haverá por aí um subsidio... que comparticipe uma viagem de estudo aos Açores?

Anónimo disse...

Na minha qualidade de advogado, gostaria apenas de explicar que, um dia, fui abordado por uma senhora professora do ensino público que, descontente com a sua colocação no concurso nacional, me comunicou que tinha pedido um atestado médico a um médico de família afirmando que tinha depressão e necessidade de acompanhamento familiar (factos falsos), para impugnar a decisao do ME de não aceitar o seu pedido de transferência para uma escola no concelho onde residia.

É que não são só os professores do ensino privado a pedir atestados duvidosos.....os do ensino público também fazem uso abundante dos mesmos!

Farol de Mira disse...

Caro advogado,disso os portugueses,não têm duvidas,mas já esteve muito pior.Agora as colocações são por 3 ou 4 anos se não estou enganado, as avaliações, directores de escola e o orgão, onde estão representados todos os participantes activos na vida escolar,também não andam a dormir.A bagunça acabou.O café que frequentava fechou para "obras" por falta de clientes...

Anónimo disse...

sou docente num estabelecimento de ensino particular com contrato de associação. não fui informada que deveria pedir atestado médico para faltar às aulas. afinal, os senhores sabem mais do funcionamento destas escolas do que os próprios intervenientes. não é nestas escolas que se falta porque a unha dói e se metem artigos porque sim. por favor, tenham dó! façam o vosso trabalho, os meus impostos andam aí e deixem trabalhar, em paz, quem o quer fazer.