- ‘No quadro da inicial previsão de uma vitória esmagadora (próxima dos 60%), não faltou quem preconizasse uma ação mais musculada de Cavaco Silva no segundo quinquénio, a pretexto dos graves desafios com que o país se defronta. Porém, não sendo os resultados obviamente entusiasmantes, e ficando bem aquém dos ambicionados, deixa de haver condições para uma deriva presidencial intervencionista. A ratificação que Cavaco Silva recebeu do eleitorado vincula-o a manter o mesmo registo global de continência institucional e de moderação política que caracterizou o primeiro mandato. E a falta de um landslide eleitoral priva-o de autoridade política para ir mais além.’
terça-feira, janeiro 25, 2011
Sem margem para derivas intervencionistas
• Vital Moreira, Sem margem para derivas intervencionistas (hoje no Público):
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3 comentários :
A vitoria de Cavaco é de pirro, o eleitorado que não votou é superior ao votante e no conjunto total de eleitores, só obtem apoio na ordem dos 25% de eleitores, o que é muito pouco para trilhar um caminho de confrontação com o Governo.
Alem desse aspecto,há um outro que não pode ser desprezado, o julgamento do gang de malfeitores do PSD, a ir em frente, irá saber-se de muitos complôs com Cavaco. Claro que haverá pressões enormes para abafar o caso. Porém tenho a certeza que à luz do dia muita coisa se saberá. Aguardemos.
Acho que se estão a esquecer que o PR tem toda a legitimidade para exercer TODOS os seus poderes, bastando para isso ter 50% + 1 dos votos EXPRESSOS.
E se querem fazer contas e comparações, se calhar convém não esquecer que utilizando as VOSSAS contas o actual governo foi eleito com menos de 20% dos votantes...
Quem cospe para o ar...
Ó Vital enxerga-te!
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