terça-feira, janeiro 11, 2011

“Vamos lá despachar isto…”

Ontem, na RTPN, Bruno Proença, director executivo do Diário Económico, sustentava que uma eventual segunda volta nas eleições presidenciais seria uma maçada, pois só servia para atrasar a resolução dos problemas do país. De uma forma mais dissimulada, esta ideia tem sido defendida nos meios cavaquistas.

Para além da natureza profundamente antidemocrática deste raciocínio, convém alertar que, no caso de vir a ser preciso realizar uma segunda volta para eleger o presidente da República, isso não atrasa nem um dia a posse do futuro inquilino de Belém. É precisamente a prever essa possibilidade que a lei estabelece um prazo relativamente dilatado entre o acto eleitoral e a posse do presidente:
    “Tanto o primeiro como o eventual segundo sufrágio realizar-se-ão nos 60 dias anteriores ao termo do mandato do Presidente da República cessante, ou nos 60 dias posteriores à vagatura do cargo.” [cf. n.º 3 do artigo 11.º da Lei Eleitoral do Presidente da República]

2 comentários :

Anónimo disse...

Cvacu e Eanes tem defendido isso de modo claro...

o que é esquisito é que se trata de uma simples eleição de PR

que em principio não afecta a governação, sobretudo em tempo de crise

e refrescada há cerca de um ano,

contra tudo e todos, incluindo os que escutavam às portas...

Conde do Tramagal disse...

O Bpi,deve ser acionista do J. de Negocios.Depois de Rendeiro do BPP,ter dito que o o citado banco não podia evitar um aumento de capital,apareceu de imediato o "Capacete laranja" Pedro Guerreiro,em defesa de Ulrich, num ataque feroz ( com dois anos de atraso) ao Presidente do BPP.Quem tem amigos destes... não faz aumentos de capital...