terça-feira, fevereiro 08, 2011

“Até agora ainda não apareceu ninguém que tivesse ido ao SAP”

Jornal de Notícias, 6 FEV 2011

3 comentários :

Anónimo disse...

Na área da saúde, fruto das medidas de austeridade, há algo bem mais preocupante e necessário de avaliar:

Será que quem pensou em cortar serviços tem noção das dificuldades que colocaram às pessoas idosas, especialmente do interior, quando limitaram (de uma forma pouco compreensível, diga-se) o transporte de doentes para consulta médica aos hospitais distritais?

Será que quem pensou em cortar estes serviço público fundamental tem noção dos custos de transporte, por exemplo por táxi, de uma qualquer localidade do alentejo até a um hospital de Lisboa?

Será que quem pensou em cortar estes serviços tem noção de que estes cortes atingem, em primeiro lugar, os mais desfavorecidos e que impedem que a universalidade e gratuitidade consagrados no espírito do SNS?

Será que quem pensou em cortar estes serviços terá "tomates" para avaliar o que se passa no terreno e, caso se justifique, ter a humildade suficiente para reconsiderar esta medida?

Fica à vossa consideração.

MAT

Jagganatha disse...

Será que quem vivia nos desertos da margem sul há 50 anos, teria mais do que 3 hospitais e uns quantos postos de socorros até chegar ao Algarve?

Quem pensou em cortar serviços tem noção que poderia criar um serviço de ambulatório para levar o serviço que os endireitas e os médicos de aldeia levavam às àreas pobres e despovoadas desde os anos 60 e agora quase vazias de gentes excepto velhos dos 60 aos 90 vulgo pessoas idosas,


que com o tempo de sobrevida vão acumulando mais doenças tornando impossível o transporte de meio milhão de potenciais doentes para consulta médica aos hospitais distritais que diga-se de passagem já não existem há hospitais em concelhos muito maiores que os antigos hospitais distritais?


Se um médico reformado ganha mais no privado

se os velhos deixaram abortar gerações inteiras de quem poderia descontar para os sustentar

se se subsidiam e desviam meios para fazer abortos gratuitos
que poderiam ser pagos pelas tabelas antigas abortava-se clandestinamente entre os 30 e os 100 contos


enfim não se pensou muito

dantes partia-se uma perna chamava-se o endireita e só se ia ao hospital se começasse a gangrenar

agora enfrascamo-nos de medicamentos por dá aquela palha

e medicamentos de marca

há que dar dinheiro a quem patrocina os médicos e os partidos
e muitos ....funcionários

é um país a nimed

que predispõe a úlcerações e logo

omeprazol
Será que quem pensou em cortar estes serviço público fundamental tem noção dos custos de transporte, por exemplo por táxi, de uma qualquer localidade do alentejo até a um hospital de Lisboa?

Anónimo disse...

Se os hospitais fecharem, também ninguém lá vai!