segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Brutais, simplesmente brutais

O Metro de Lisboa está em greve, hoje até ao meio dia. À TSF, um sindicalista insurge-se contra os cortes salariais "brutais", resultantes das orientações do Orçamento do Estado.
Acontece que esses cortes se aplicam apenas a salários superiores a 1500 euros por mês e que, a partir daí, têm um carácter progressivo.
E aqui entra a lógica das coisas: se os cortes salariais são brutais, como diz o sindicalista, é porque brutais são também os salários dos trabalhadores do Metro.

4 comentários :

Anónimo disse...

brutais são os efeitos para quem anda de metro e ganha menos de 1500 ou o sucesso de uma greve à escala 1:5000 (máquinistas/passageiros)

Ze Maria disse...

Há greves e "greves". No Metro basta que os maquinistas a façam para que o serviço pare. A requisição civil nestes como em outros casos deveria ser ponderada. -?A maioria dos trabalhadores destas empresas estará interessada na "obrigatoriedade" de defender a minoria privilegiada ou os interesses políticos dos que continuam a dizer-se de esquerda, como o PCP, mas, em entrevistas recentes, continuam com a mesmíssima ideologia que sempre tiveram: o social fascismo?

Anónimo disse...

Já ninguém acredita nestas greves.O PCP apoia os que ganham mais,está visto,juizes inclusivé.Acima de 1500 euros,não se deve mexer?Então o melhor seria baixar os salários mais baixos.Parece impossivel como estes pseudo-partidos de esquerda actuam.O que é preciso é abater o Governo.Depois vai para lá o PSD apoiado pelo CDS.Alguém tem dúvidas disso?Esperam que esses partidos,cuja clientela eleitoral e política,que foram os principais causadores da crise económica que vivemos,venham melhorar isto?Não brinquem com quem dois dedos de caco!

Anónimo disse...

Pois é trabalhar sábados, domingos,feriados,Pascoa,Natal, Ano Novo e fazer turnos de 24 horas é muito bom e saudavel.