sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Não se pode dirigir o PSD como se fosse a JSD



        Passos Coelho

Ainda ando a remoer esta frase de Passos Coelho. Quem terá sido o assessor que teve esta ideia de jerico? É que não se trata apenas de um momento de mau gosto. Se o objectivo era atingir Sócrates, a verdade é que o efeito poderia ter sido devastador, porque acertou ao lado — nas famílias e nas empresas que necessitam de crédito. Gostava, aliás, de ter visto a cara dos responsáveis dos milhares de empresas exportadoras às quais o líder do maior partido da oposição resolveu colar o epíteto de pedintes.

Só encontro três hipóteses para esta descabelada reacção de Passos Coelho:
    Ignorância pura e simples, hipótese a não descartar se se confirmar que a sua assessoria económica é mesmo composta por aqueles nomes de que os media falam;
    Mera falta de respeito para com os cidadãos e as empresas deste país (os tais que andam com “uma mão à frente e outra atrás”);
    Imaturidade, sinal de que Passos não estará preparado para ocupar qualquer cargo de responsabilidade neste país, eventualmente por ainda não ter compreendido que o que diz hoje enquanto líder do PSD tem um peso diferente daquilo que lhe era permitido dizer quando chefiava a JSD.
Moral da história: seja lá qual for a razão que esteve na origem de mais um disparate de Passos Coelho, é mau para o país se o actual líder do PSD não se capacitar que a “época de pândega” na JSD já lá vai, sendo agora preciso medir o que se diz.

1 comentário :

jose albergaria disse...

Este cartaz é de 1997.
Na Amadora não deixou nem uma para amostra.
Se o que projecta para o País for do mesmo gabarito da Amadora...temos o caldo entornado.
Ou, mehor dito: Nada!
Mas, se equivalermos obra por "opera" aí já temos homem, por que cantor!
Porque não se dedica ao canto, caro Pedro?
Passo a "Passos" poderia chegar ao S. Carlos.
Boa, meu!