segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Um retrato involuntário do BE
Um longo, longuíssimo, texto de Miguel Portas a justificar a moção de censura do Bloco de Esquerda. Mais de 10.00 caracteres de puras considerações tácticas. Sobre a realidade e o facto de Portugal (e uma boa parte do mundo) estar a fazer face à maior crise económica do último século, nem uma palavra. Uma imagem fiel deste Bloco.
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4 comentários :
Miguel Portas tem mais nível num dedo, que a bancada do PS toda junta.
A moção de censura do BLOCO vai provocar instabilidade nos mercados (é verdade!) mas vai também dar oportunidade aos eleitores (se votarem contra o BLOCO PS/PSD/CDS) de experimentarem soluções diferentes para resolver os problemas com os quais o país se confronta e cujos resultados são, infelizmente maus. Com novas eleições os portugueses terão a oportunidade de escolher: OU "COMEM MAIS DA MESMA FRUTA" OU VÃO EXPERIMENTAR OUTRAS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS. No primeiro caso: Para quem acredita que a única solução é apenas aquela que nos tem sido imposta pelo Governo PS (com o apoio do PSD), as eleições antecipadas de nada servem e até pioram a situação; Para os outros: Para aqueles que acreditam que a solução do défice do Estado passa pelo combate à alta corrupção; aos gastos desnecessários com parcerias ruinosas para o Estado e com "estudos", que de nada servem, pagos a peso de ouro, a gabinetes privados; com a entrega de serviços públicos (os rentáveis) a empresas privadas para que lucrem chorudamente com eles, empresas que admitem frequentemente políticos saídos recentemente do poder, pagando-lhes ordenados a que já chamaram de "pornográficos"; Governos que entregam aos privados as Empresas rentáveis e deixam para o Estado aquelas que dão prejuízo para que todos paguem; Governos que se recusam a taxar as verdadeiras fortunas e bens de luxo altamente valiosos mas que cortam nos abonos de família, no pagamento de ambulências e na ajuda à compra de medicamentos; que se recusa a taxar de forma justa os lucros chorudos de certas Empresas, obtidos à custa dos preços exorbitantes que levam pelos serviços essênciais que prestam e qu não têm real concorrência, como a GALP, EDP, REN, Bancos,...; Governo que se recusa a taxar de forma justa vencimentos de certos gestores que chegam a ganhar mais do que o Presidente dos EUA ou do Banco Federal Americano; Governos que cortam nos vencimentos de 1500 euros mas que não tocam nas pensões de 5 ou 10 mil; Governos que recusam a reforma a quem trabalhou e descontou durante 40 anos mas permite múltiplas reformas de muitos milhares de euros ao fim de poucos anos a certas individualidades; Governos que dizem preocupar-se com os milhares de jovens desempregados mas que os mantêm nessa situação quando poderiam reformar os mais velhos, que já descontaram durante muitas décadas (Seria melhor dar-lhes o merecido descanço a manter os jovens desocupados, perdendo hábitos de trabalho e qualificações). Governos que estão agora a "cozinhar" o aumento da idade das reformas e alterações às indemnizações em caso de despedimento dos mais velhos, para que o seu afastamento fique mais económico e sejam despedidos sem terem sequer direito a uma justa indemnização nem à reforma. Enquanto o país definha as empresas acima referidas vão subindo sempre os seus lucros sem que o Governo crie leis para taxar seus lucros. Não acredito que a GALP, EDP, REN ou Bancos abandonassem este país caso passassem a pagar mais. Paradoxalmente, acontece o contrário: pagam cada vez menos.
Zé da Burra o Alentejano
Essa gente do bloco perdeu a credibilidade se é que tinha.Presinto um futuro muito curto. O pcp fica-lhe agradecido.
Nunca nos devemos misturar com crianças quando elas são demasiadas traquinas, como exemplo fazem xixi na cama.
O louça com este fuga em frente, MIJOU nitidamente por cima dos restantes membros do bloco.É um defeito dos ditadores.Como Há sempre quem se deixa humilhar.
Ditadores? Lembrei-me de alguém chamado José...
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