Passos Coelho decidiu chumbar a actualização anual do PEC numa madrugada de sexta para sábado. Provavelmente, terá conversado com os seus colaboradores mais próximos: Relvas, Marco António e Moedas. Mas só na terça-feira seguinte o líder do PSD reuniu a comissão permanente e a comissão política, para lhes dar conta de um facto consumado.
O conselho nacional, principal órgão do PSD entre congressos, não foi chamado a pronunciar-se sobre a decisão da rapaziada da São Caetano de abrir a maior crise política das últimas décadas. No entanto, eis que repentinamente Passos Coelho decide arrancar os conselheiros do seu remanso para os consultar. Para ratificar o que Passos Coelho decidiu antes, sem ouvir os órgãos competentes do PSD?
Nada disso, para além da rotineira “análise da situação política” a que nenhuma reunião de partido foge pela natureza das coisas, o ponto alto do conselho nacional será a avaliação das “contas do partido”. Ou a malograda Dr.ª Manuela deixou o PSD insolvente ou isto é uma brincadeira pegada.
Mas os conselheiros nacionais é que sabem…
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