quinta-feira, março 17, 2011

E o "PEC 4" vai fazendo o seu caminho…

A oposição jurava a pés juntos que o Orçamento do Estado para 2011 era irrealista, em especial o da Saúde. A execução orçamental dos dois primeiros meses prova exactamente o contrário.

Apesar disso, o Estado tem procurado continuar a reduzir a despesa para além do que está previsto no Orçamento do Estado. Um protocolo ontem assinado com a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) permite garantir que não só as metas orçamentais “irrealistas” serão cumpridas com também que haverá um poupança adicional significativa:


O Público explica:
    “O acordo assinado prevê uma redução dos encargos de 21 por cento em dois anos. O objectivo é chegar ao final de 2012 com uma despesa em ambulatório (farmácias) de 1320 milhões, poupando 80 milhões este ano e 120 milhões no próximo. Na área hospitalar, o protocolo engloba, também, o compromisso da indústria farmacêutica de reduzir, em 2011, os gastos em dois por cento face ao valor da execução em 2010, e manter o tecto da despesa no ano de 2012.”
Por outras palavras, se os gastos em medicamentos suportados pelo Serviço Nacional de Saúde ultrapassarem os plafonds acordados com a Apifarma, a indústria farmacêutica é obrigada a devolver a diferença ao Estado. Se calhar, há razões que a razão desconhece para esta intransigência por parte do PSD em viabilizar a actualização do PEC.

5 comentários :

Anónimo disse...

O que mudou para o PSD ter mudado é que o Governo está a fazer um bom trabalho e começava a afastar-se a hipótese de intervenção do FMI.

Eles apostaram tudo no FMI!

Carta a Garcia disse...

Caro Miguel...

Pois é...Excelente!
Fiz link para "A Carta a Garcia",
OC

Anónimo disse...

Os críticos das "actualizações" do PEC afirmam ou insinuam que essas actualizações (os PECs 2,3 e 4) se deveriam a uma má gestão, erros de previsão ou desleixo do governo. Nada mais falso. Esses críticos "esquecem" que as medidas previstas no PEC 1, de Março de 2010, visavam atingir um déficit orçamental de 8,3% em 2010, de 6,6%em 2011, de 4,6% em 2012 e de 2,8% em 2013. Ora, como se sabe, o objectivo do déficit para 2010 foi alterado para 7,3% (menos 1%) e ficou mesmo abaixo dese valor e para 2011 o déficit a atingir é de 4,6%, isto é 2% abaixo do previsto no PEC 1. Como seria possível atingir esses novos objectivos sem "novas medidas"?
Quem aceitar apenas as medidas do PEC 1, (o bom PEC!) tem de aceitar também que o déficit este ano seja, pelo menos, de 6,6% e não de 4,6%... Mas nesse caso tem de nos explicar de forma convincente que não seremos penalisados pelos "mercados" e pelas intituições europeias.... Coisa que me parece difícil.

ladrões de bancos disse...

Figo e Scolari receberam milhares de euros da SLN, que detinha o BPN, através de uma offshore que funcionava como "saco azul" do grupo.

QUEM SÃO OS RESPONSAVEIS POR MAIS ESTA FRAUDE? SEMPRE OS MESMOS. ELES ANDAM POR AÍ E QUEREM O PODER A TODO O CUSTO, SERÁ PARA ABAFAR ESTE E TODOS OS OUTROS?

O CAVA-CÚ NÃO ESTÁ ISENTO DESTAS VIGARICES E PODE SER ATINGIDO PELA CORRUPÇÃO DOS SEUS AMIGOS INTIMOS E PARTIDARIOS.

Para a Posteridade e mais Além disse...

terÁ a fraca gente força pra tanto

força pra criar um sentimento de unidade nacional

sem se apoiar numa sombra de unidade política

o mais certo é que cada agrupamento olhe desconfiado para o vizinho

monárquicos re publicanos e anarkas

visto que a ideia da pátria se tornou secundária

num ambiente cortado de profundas separações

ressentimentos ressabiamentos e ódios

e invejas claro está