Afinal, Passos Coelho não quis negociar o PEC porque quer mais austeridade do que a contida naquele documento. As medidas, segundo diz Passos ao Washington Post (mesmo no fim da entrevista), “não são suficientes”.
Ou seja, se ele ganhasse as eleições, para além do aumento do IVA, poderíamos dizer adeus aos subsídios de férias e de Natal (já anunciados por António Carrapatoso), prepararmo-nos para outro corte nos salários e esperar pelos despedimentos sem justa causa no sector privado e na função pública.
É assim que Passos Coelho se prepara para responder ao violentíssimo raspanete que a Sr.ª Merkel e as instituições financeiras lhe deram. Não importa muito a Coelho se tudo isto contradiga o que prometeu até há poucos dias. Esqueçam-se que ele disse que há limites para a austeridade, repetindo a afirmação de Cavaco na tomada de posse. Esqueçam-se que ele disse que não podia haver mais impostos.
Pelo caminho, Coelho vai recuperando o ideário ultraliberal, numa atitude surpreendente para quem, segundo a biógrafa oficial Felícia Cabrita, começou a sua caminhada política para os lados do PCP. Assim, veio já propor de novo a privatização da Caixa Geral de Depósitos. Será para diminuir a despesa ou para aumentar a receita de alguns dos seus apoiantes?
Ou seja, se ele ganhasse as eleições, para além do aumento do IVA, poderíamos dizer adeus aos subsídios de férias e de Natal (já anunciados por António Carrapatoso), prepararmo-nos para outro corte nos salários e esperar pelos despedimentos sem justa causa no sector privado e na função pública.
É assim que Passos Coelho se prepara para responder ao violentíssimo raspanete que a Sr.ª Merkel e as instituições financeiras lhe deram. Não importa muito a Coelho se tudo isto contradiga o que prometeu até há poucos dias. Esqueçam-se que ele disse que há limites para a austeridade, repetindo a afirmação de Cavaco na tomada de posse. Esqueçam-se que ele disse que não podia haver mais impostos.
Pelo caminho, Coelho vai recuperando o ideário ultraliberal, numa atitude surpreendente para quem, segundo a biógrafa oficial Felícia Cabrita, começou a sua caminhada política para os lados do PCP. Assim, veio já propor de novo a privatização da Caixa Geral de Depósitos. Será para diminuir a despesa ou para aumentar a receita de alguns dos seus apoiantes?
7 comentários :
Isto é mau demais para poder ser verdade.
Pela primeira vez na minha vida vou votar PS. Depois da campanha pouco esclarecedora do Sr. Presidente da República, o que mais me faltava era estar a contribuir para por esta fedelhagem em S. Bento.
E nós, emigrávamos todos? Ná, comigo, desta vez, não contam.
possivelmente o PS vai ter que formar um governo, esse governo vai ter que ser encontrado na assembleia da Republica em coligação com vários partidos, não pode ser com este presidente da Republica, tem que haver um limpeza nos comentadores que o psd plantou em tudo que era televisão jornais e rádio,aqueles que mais parecem uns moços do presidente com seja o presidente da jerónimo martins e carrapatoso o tal que teve uns problemas com o fisco.
Só o Pedro , os seus 'camaradas' de partido e outros afins podem pensar que nós somos todos estúpidos e acreditariamos na história de que o PEC4 foi chumbado porque as medidas ainda eram insuficientes e ineficazes! Primeiro, se assim fosse,(penso que) a esquerda radical nunca teria votado com o PSD e o CDS. Segundo, porque a Sra. Merckl nunca teria tido a fúria que teve se lhe tivessem dito que o PEC a propor pela nossa brilhantíssima oposição ,seria muito mais eficaz que a que o governo apresentou.
É curioso o silêncio das televisões sobre isto. Ou ainda estão em estado de choque ou deve ser a claustrofobia democrática.
O Prof Marcelo acabou de dizer na TV que afinal são a favor do PEC.
Devem estar a gozar com as instituições democráticas.
O que é engraçado é que tudo isto está caucionado pelo PC e BE...
Whadafuck?!? Truli an artist, this Coehlo!
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