quarta-feira, março 30, 2011

Por que os monárquicos lusos não vingam?


Para absoluto espanto nosso, os monárquicos domésticos deixaram passar uma oportunidade histórica para fazer valer os seus pontos de vista. Nunca foi tão óbvia, como neste momento, a associação de um presidente da República a uma facção do espectro político.

Quando se esperaria que os monárquicos defendessem que um rei jamais seria o patrocinador de uma facção — colocando-se, portanto, acima dos partidos —, eles deixam-se ficar nas covas. Será difícil que apareça outra situação que lhes dê tantos pretextos para defenderem a restauração da monarquia.

3 comentários :

Rosa disse...

Coitados...falta-lhes "estaleca"...
É em situações como esta que se vêem os verdadeiros homens...o que não é o caso...

Anónimo disse...

Eu gosto dos monárquicos. Acho-os queriduchos e enternecedores.

Devia haver um, de estimação, em qualquer lar português, já que a questão do "pedigree" nem sequer se coloca.

Sempre ajudava a passar o tempo e fazia companhia...

Anónimo disse...

E se os monárquicos começassem a actuar como o Miguel Abrantes aventa, iria apoiá-los?
Gostava de saber.