- ‘Os jornalistas acham que se devem distanciar das iniciativas partidárias, onde vão entrevistar os velhinhos mais boçais que encontram e filmar as camionetas vindas da província, e fazem comentários jocosos. Mas neste caso não há qualquer distanciação, é como se fizessem parte do comité de organização. E, embora o grosso da propaganda da manifestação seja feito pelas televisões e jornais, alimentam o mito de que tudo se deve às novas tecnologias, que parecem ter hoje o efeito lustral de dar inocência e espontaneidade a tudo que por elas passa. E quem critica tão pura e genuína iniciativa é imediatamente insultado de “velho”, um novo insulto típico da deslocação da luta de classes para os conflitos geracionais, e, ao mesmo tempo, típico da vulgata jornalística da “novidade”.
Também aqui soçobram todos os critérios jornalísticos mínimos, mas isso não é novidade quando estamos em plena moda do “deolindismo” nacional.’
4 comentários :
Não pretendo que Pacheco Pereira me agrade sempre,e espero bem que não... mas uma coisa é certa, esse Pacheco Pereira, faz falta ao Pais, pela sua coragem e substância intelectual.
Pacheco é mau caracter. O CC faz mal em citar esse tipo.
O Pereira da Marmeleira é um vira casaca demagogo que aqueles que ali criticou fabricaram. É próprio desta gentalha servir-se e depois morder a mão que os alimentou. Se por vezes acerta, como comentadeiro, com a realidade é pura coincidência...
A maioria das vezes bolsa patetices, como ontem, em que o vi na "Quadratura..." defender o teoria de m**** de uma correlegionária que " Vale mais ter um emprego precário que nenhum"
O que valia mais era dar-lhes (aos dois) com um pano encharcado nas ventas!
Nao sei qual a parvoíce maior: se a do Sr. da Marmeleira, se aquela de quem o cita...
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