segunda-feira, março 28, 2011

A separação das águas

Duas frases, ambas proferidas na sexta-feira passada, captam o essencial da escolha que seremos chamados a fazer dentro de dois meses.

Disse o Primeiro-Ministro José Sócrates, numa conferência de imprensa no final do Conselho Europeu de Bruxelas: “Isto tem de parar e vai parar aqui. Portugal não precisa de nenhum fundo de resgate ou de ajuda externa e vai defender-se. Espero que isso fique claro.”

Disse o líder do PSD, Passos Coelho, em entrevista à SIC: “Não vale a pena estarmos a diabolizar o FMI. Nós fazemos parte do FMI e o FMI existe para ajudar os países a superar crises de pagamentos.”

Esta é a diferença que separa um homem preocupado com o seu país, que defende Portugal com unhas e dentes e fará tudo para nos proteger de uma intervenção externa, do político calculista, que qualifica o nosso país como um dos PIGS e está pronto a entregar-nos nas mãos do FMI e da sua receita de empobrecimento forçado.

3 comentários :

Anónimo disse...

a agência de rating intercampus desceu o rating do ken penteados em 4,5 pontos e subiu o do socrates 8,5 face à última avaliação da concorrente marktesta

Garçon disse...

Restaurante Portugal

-Sempre 2 pratos do dia/c sopa e sobremesa

Prato 1: Portugal Sem Fmi's
ou
Prato 2: Portugal Com Fmi's

Anónimo disse...

Gostei !...

Sinceramente gostei !...

É assim mesmo: Fodeu, agora vai ter que reparar a honra da moça, isto é,
recuperar as finanças públicas.

Zé Sócras, tou contigo !