domingo, abril 24, 2011

Diálogo entre Otelo e um taxista

Taxista - O senhor devia era fazer um novo 25 de Abril.
Otelo - Ó homem, do que nós precisávamos era de um novo Salazar.

7 comentários :

Anónimo disse...

Será que está a necessitar de tratamento psiquiátrico??
Ou é mesmo verdade que "os extremos tocam-se"...para quem queria "enfiar" pessoas no Campo Pequeno para as aniquilar...isto em 74 ou um pouco mais tarde.

escumalha nacional disse...

Encontrava-me de férias em Tenerife, quando dou com Otelo no mesmo local para jantar. Neste restaurante é realizada uma festa para os turistas, são feitos convites entre os comensais para alguns deles ir ao palco, cada um tinha que mostrar as suas qualidades, quer como dançarino, striper e outras balelas. Quando a coisa começou aquecer, dou com OTELO a despir-se...dá cá um espetáculo, sendo eleito o homem da noite. Para figura pública foi muito triste a sua conduta, senti-me envergonhado como muitos que lá estavam.
Portanto estas afirmações e atitudes vêm na continuidade das alarvices e asneiras que sempre cometeu.
Desejar um novo Salazar não é nada de original, aliás a extrema esquerda tem para oferecer um qualquer Salazar ou Estaline, porque ambos sistemas são uma simbiose perfeita.

J. Picamilho disse...

Com estas afirmações,Otelo mostrou a quem tinha duvidas a sua inconsistência politica. Continua a mesma criança irresponsavel,é uma pena... Louça anda calado,não tem inteligência para fazer autocritica...

Anónimo disse...

Só me vem à ideia a Ivone Silva quando dizia: "está tudo grosso, está tudo grosso"!

José Nunes disse...

Inconsistência política é mesmo a expressão adequada.O salazarismo nunca saiu de certas cabeças.

escumalha nacional disse...

Vejo Otelo sentado nos jardins de Belem nas comemorações do 25 de Abril, o que faz lá esse traidor, quando há dias renegou esse dia e vitoriou o fascismo?

FB disse...

A escumalha nacional pronunciou-se aqui num comentário um pouco mais acima, e, não satisfeito, resolveu voltar à carga. Mesmo assim, nada que se compare à desonestidade com que, mais subrepticiamente, os media e os jornalistas que neles escrevinham ou palram, relatam os discursos de quem não gostam.
É sabido que o Otelo, quando tem um microfone à frente, tem tendência a esquecer-se que na saída estão altifalantes e sobretudos o filtro dos jornalistas sedentos de manchetes e de vénias ao patrão. Seria bom que pecados ou pecadilhos não servissem para abafar o que de bom foi feito. Neste caso deturpando o que foi dito. Penso que a coisa começou no DN.
Segundo o próprio DN, Otelo disse: "precisávamos de um homem com inteligência e a honestidade do ponto de vista do Salazar, mas que não tivesse a perspectiva que impôs, de um fascismo à italiana (…) Alguém que fosse um bom gestor de finanças, que tivesse a perspectiva de, no campo social, beneficiar o povo, mesmo e sobretudo em detrimento das grandes fortunas"
Que estejamos ou não de acordo, “do ponto de vista”, está lá escrito, e que respeita às finanças, está bem claro. Mas isso não faz um título de jornal atraente. É diferente de querer um Salazar.
Temos outro exemplo, entre imensos, que atestam a qualidade dos jornalistas, que muitos outros não menos desonestamente aproveitam. Já lá vão mais de 6 meses mas continuam a citar Teixeira dos Santos, como tendo dito que quando os juros passassem os 7% deveria ser pedida ajuda externa. Espero não estar enganado, pois não posso ouvir tudo o que Teixeira dos Santos vai dizendo, mas alguém me poderá referenciar a frase onde isso se lê? é que a única coisa de que me recordo é ele ter dito, em resposta a um jornalista, que os juros passarem os 7% seria motivo de maior preocupação. Nem FMI, nem ajuda, nada: O resto é pura invenção jornalistica (a menos que... o tenha dito colado ao ouvido do jornalista).
37 anos depois do 25 de Abril, ainda há muita gente que não o merece. E nisso pelo menos, Otelo tem razão para lamento.