- "(…) Pedro Passos Coelho acordou um dia com a população do PSD à volta, muito indignada porque as sondagens desciam sem respeito ou vergonha. E Pedro Passos Coelho teve uma ideia. Como o CDS é pequeno, se ele anunciasse que nunca mais falaria com o PS, a direita em peso e a multidão de portugueses que detesta Sócrates votavam com certeza nele. Afinal, para ganhar a maioria absoluta bastava um truque e o PSD, especialista em truques, ficava deleitado. Não ocorreu a Passos Coelho que o país não ficasse e perdesse um pouco mais de confiança nele. Enxotar o eleitorado para a maioria absoluta é um exercício pouco sério e uma pretensão grotesca. As cabecinhas que engendraram esta linda estratégia deviam pensar nisso. Num intervalo lúcido."
sábado, maio 14, 2011
Estarolas à procura de um intervalo lúcido
É verdade que Vasco Pulido não se atrapalha com a realidade. Na crónica de hoje escreve, por exemplo, que o Simplex “não simplificou nada” [quando Portugal acaba de ser premiado pela ONU em resultado do trabalho de modernização administrativa levado a cabo] ou fala do “famoso 5 em 1 (que atrapalha tudo)” [quando se estaria a referir ao 3 em 1]. Mas, depois de uma breve deriva em que anteviu em Passos um estadista em potência, VPV tem caricaturado com algum rigor e humor o líder dos estarolas da São Caetano. Como se vê na sua crónica de ontem do Público:
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