domingo, maio 15, 2011

História concisa do PSD

• Vasco Pulido Valente, Desculpas, desmentidos e explicações (hoje no Público):
    ‘(…) Sócrates (como, aliás, Paulo Portas) parece um primeiro-ministro e Passos Coelho um bom estudante, um pouco gaffeur, num exame difícil. Com a mania nacional da autoridade, não custa a perceber quem impressiona a populaça.

    O problema começou com Cavaco. Cavaco, segundo ele próprio um dia declarou, não tinha ministros, tinha “ajudantes”: gente que lhe obedecia e que ele no fundo desprezava. Não deixou, assim, um grupo dirigente com algum prestígio pessoal e alguma influência no PSD. Não deixou sequer uma facção com um pensamento político definido (ou qualquer coisa que se aproximasse disso), que se pudesse pouco a pouco impor e crescer. Com uma ou outra ocasional excepção, só subsistiram nulidades, sem uma ideia ou um princípio na cabeça, e essas nulidades, naturalmente, abriram entre si uma guerra civil: a que o país foi assistindo, primeiro com pena e depois com nojo, enquanto Cavaco se preparava para o dia em que haveria de subir ao assento etéreo de Belém.

    Pior do que isso: com a fuga de Barroso e o pequeno circo de Santana, o PSD acabou por se tornar numa escola de intriga. Quando chegou, Passos Coelho levava atrás de si o dito Santana, Marques Mendes, Menezes, Manuela Ferreira Leite e um enorme saco de ressentimento e raiva, irreconciliável com a mais leve racionalidade. Sem uma organização eficiente e fiel que o servisse e rodeado por “amigos” de interesse ou de acaso, engoliu com facilidade os “salvadores da pátria” da universidade e dos “negócios” e avançou à toa contra o exército fanático e disciplinado de Sócrates. Pagou, e continua a pagar, muito caro. As pessoas não gostam de amadores (principalmente a mandar nelas). Gostam de profissionais como os CDS e os PS. Os votos não se ganham com desculpas, desmentidos e explicações.’

9 comentários :

Anónimo disse...

Gostaria de ver um dia a história dos Euros que entraram durante a estadia de Cavaco Silva como "nosso" 1º.
Coisa simples,ou seja:
Como entrou o dinheiro e como saiu .

Por favor, alguém que escreva !

Anónimo disse...

Sócrates é um primeiro-ministro, Portas nunca irá além de um pau de cabeleira. O outro não é nem deixa de ser.

Rosa disse...

Repito a pergunta do anónimo das 03:05 PM...

Portas e Travessas.sa disse...

O Vasquinho, quando não está com o "changra", até diz umas coisas engraçadas acerca do "Marçano do Grandela"que está transformada o "bazar" da S. Caetano.

o "Marçano do Grandela" como, o "Preto da Casa Africana, servem para servir as clientelas do PPD/psd.

Os moleques servem para alguma coisa

Portas e Travessas.sa disse...

O Vasquinho, quando não está com o "changra", até diz umas coisas engraçadas acerca do "Marçano do Grandela"que está transformada o "bazar" da S. Caetano.

o "Marçano do Grandela" como, o "Preto da Casa Africana, servem para servir as clientelas do PPD/psd.

Os "moleques" servem para alguma coisa

Anónimo disse...

Cavaco Silva tem pinta de eucalipto, seca tudo à sua volta.

Eleitor disse...

Essa do «exército fanático e disciplinado de Sócrates» é engraçada...

As razões que me levam a mim a votar PS & Sócrates não têm nada a ver com autoritarismos ou ideologias, e tudo com a vergonha que representa neste momento em Portugal o exército, disciplinado ou não, mas certamente fanático, dos escribas de pacotilha e das magistraturas viciosas, apostado em destruir a liberdade e o debate político e instaurar o vale-tudo na luta pelo poder.

Tão simples como isso, e não acredito ser o único português a ter esta percepção do que realmente interessa e perdura.

Anónimo disse...

Alguém me pode dizer como é que o Povo demite um PR incompetente na sua função?

Sinceramente, já estou farto da incompetência e sentido auti-estado de Cavaco Silva.

Anónimo disse...

Vasco Pulido Valente, esqueceu, na sua frase final, a palvra "incompetencia". Pura e dura.