sexta-feira, maio 27, 2011

Quando "o caso" se torna em "tiro no pé" (*)

Perguntava Passos Coelho, em Mirandela, à laia de revista de Parque Mayer:
Então diga lá, engenheiro José Sócrates, quem foi o feliz contemplado no concurso de um milhão de euros para [e aqui Passos enganava-se de propósito e até pedia os óculos, para tornar a coisa mais engraçada - um galhofeiro, este rapaz].

Fácil, respondeu o governo:

Esta Universidade [Católica] faz este mesmo trabalho desde 1993 e o que está em causa é a contratação de cerca de 60 juristas para trabalharem em permanência para, entre outras coisas, instruírem 50 mil processos por mês de contra-ordenações do Código da Estrada”, sublinha o governante. Vasco Franco diz que no concurso deste ano até foi possível poupar 25% face aos anos anteriores, e assume que a ideia é mesmo recorrer a serviços externos, em vez de contratar juristas para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

(*) uma fita com pilhéria em exibição diária na campanha do PSD.

3 comentários :

Manuel Pacheco disse...

Fico pasmado quando se fala de claustrofobia democrática, mais a mais do lado que vem. É preciso haver desfaçatez para tais argumentos. Não estão saturados desta cassete gasta? Coitados! Quem vento semeia tempestade colhe.
Ainda ontem na SICN Maria João Avilez lamentava-se que de entre tantas respostas dadas por Passos Coelho, na entrevista à RR, o jornalista – não sabe qual – só se referiu à IVG. Estava à espera de se referir que era como os pentelhos do Catroga.
Esta senhora defende tanto Passos Coelho que julgo que é a mãe dele, derivado ao não reconhecer os seus defeitos e tiros nos pés. Já dizia a coruja para a águia. Se vires uns filhotes num ninho, muito bonitos, não lhes faça mal por que são meus filhos. Só que a águia não os via assim. O mesmo aconteceu com o jornalista.
Os acusadores da claustrofobia democrática acham mal que se revele o que foi dito nessa entrevista. Os defeitos que notamos nos outros nos nossos são virtudes.
Não queria estar na pele do jornalista caso o PSD ganhe as eleições.

Farense disse...

A Maria João deve achar que o PPD não consegue controlar os meida, tanto quanto devia!
Vindo de uma jornalista (será?) não lhe fica nada bem. Ela n adoptaria o mesmo criterio na escolha da notícia? Deixaria cair esta pérola do rapaz de Massamá?
Se calhar, à luz do que conhecemos dela....deixava!
Se Passos sonhar com ela, pode vir a atribuir-lhe o MINISTERIO DA FAMILIA.
Seria uma Teresa Costa Macedo de segunda! Mas ficava-lhe bem pelos serviços prestados!

Anónimo disse...

Foi de facto mais um momento Monty Python da campanha de Passos Coelho.

Na televisão ainda foi possível perceber que houve uma gargalhada alarve de Francisco José Viegas