domingo, maio 22, 2011

Viagens na Minha Terra

    • André Salgado, Anda estranho, anda:


    • A.R., Manhã de domingo:

      ‘Estive a rever o debate. A questão de facto não é a de saber quem foi o vencedor ou o vencido. Ou se houve empate. Tornou-se nítido, nesta revisão, que o que importa é saber o que se quer: se a esquerda a enfrentar a crise, se a direita a servir-se da crise. Os votos o dirão.’

    • João Galamba, O debate que nunca existiu:

      ‘Numa das raras vezes em que tentou argumentar qualquer coisa, Passos Coelho afirmou que a razão pela qual os bancos não tinham liquidez para injectar na economia se devia ao facto de terem gasto tudo o que tinham a comprar dívida pública. Imagino que tenha sido por causa de tiradas brilhantes como esta que muitos elogiaram a prestação de Passos. Mas a afirmação do presidente do PSD revela um profundo desconhecimento de como funciona o sistema monetário europeu, sobretudo desde que a crise financeira internacional (a tal que, vá-se lá saber porquê, Sócrates insiste em não desvalorizar) fez com que o BCE adoptasse políticas monetárias não-convencionais. É que a compra de dívida pública não retirou liquidez aos bancos, antes pelo contrário: foi a compra dessa dívida pública que permitiu aos bancos portugueses obter financiamento junto do seu único financiador, o BCE. Ou seja, os bancos compraram a dívida por necessidade. Apesar de ser licenciado em Economia, não se exige que Passos saiba destas coisas. Aparentemente, basta-lhe não ser trucidado por Sócrates para que o decretem vencedor. Vendo bem as coisas, Sócrates perdeu porque nunca pode ganhar. Foi mais ou menos isto que Pedro Lomba escreveu no Público: Sócrates já entrou derrotado. No fundo, para alguns, o debate nunca existiu.’

    • Paulo Pedroso, O relógio do Bloco anda de novo em direcção a 1975 e deram a bala de prata ao meu amigo Pureza:

      ‘(…) No que interessa no imediato, a coisa é simples: a plataforma do Bloco está mais perto, no conteúdo, da da sua minoria radical - a Alternativa FER - do que aparenta pelo marketing e a forma como é lida pelos intelectuais orgânicos que a podem tornar palatável.

      O ressentimento do eleitorado mais à esquerda face ao PS até pode não penalizar eleitoralmente o BE tanto quanto a acumulação de erros tácticos justificaria, mas esta campanha demonstra que começou o regresso do partido à esquerda sectária, ao lado de fora, à conquista do poder na rua. (…)’

    • Pedro Adão e Silva, O mix de Passos Coelho:

      ‘(…) Para usar uma expressão que o PSD gosta de utilizar, o voluntarismo de Passos Coelho assenta num mix explosivo de impreparação, avanços e recuos e desconhecimento da administração pública e do Estado. O voluntarismo ideológico que Passos Coelho propõe precisava de uma maturidade que ele manifestamente não tem revelado. Não por acaso, Paulo Portas, com a eficácia cínica que o caracteriza, não tem hesitado em recomendar «melhor meditação» a Passos Coelho. Uma recomendação que adere à percepção que as pessoas fazem do líder do PSD.’

    • A.R., Não são favas contadas
    • Eduardo Pitta,
    O ACELERADOR
    • Francisco Clamote,
    “Pela boca morre o peixe”
    • Porfírio Silva,
    renegociar a dívida como tema de campanha eleitoral, nem só com photoshop se reescreve a história e com bombeiros destes temos incêndio garantido
    • Pedro Magalhães,
    Um comentário
    • Serras,
    TSU e pensamento mágico
    • Sofia Loureiro dos Santos,
    Cultura democrática
    • Tiago Julião Neves,
    Novas oportunidades para futuros ex-líderes partidários
    • Tomás Vasques,
    O debate
    • Valupi,
    A vitória dos derrotados

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