A nova "Presidenta" do Parlamento reuniu assinalável consenso, mas a questão mais relevante não é essa. Ontem, Passos Coelho lamentava a desistência de Nobre, afirmando que se perdia a oportunidade de o Parlamento ter como presidente um "independente". Hoje, avançou com o nome de alguém que não só de independente não tem nada, como desempenha as funções de deputado há um quarto de século (Assunção Esteves chegou ao Parlamento em 1987, aquando da primeira maioria absoluta de Cavaco). Passos Coelho deu uma volta de 180º. Será a primeira de muitas.
- Pedro T.
13 comentários :
ainda ninguém perguntou às forças armadas o que é que pensam sobre o assunto.
Mas se o independente foi rejeitado queriam que o PPC continuasse a insistir no mesmo? Volta de 180º é prometer 150 mil e fazer 700 mil... vocês sabem do que estou a falar.
PRAXADOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
A nova??? presidenta não é tão nova como se faz crer, já leva um quarto de seculo na politca.Agora para quem um independente era a chave para o prestigio do parlamento, leva com uma "sola" já bem gasta na caminhada percorrida pelos caminhos tortuosos da poltica.
Passos Coelho disse que não nomeava novos governadores civis. Estes(18) apresentaram a demissão visto terem sido nomeados pelo governo anterior! E agora?
A questão verdadeiramente importante é a seguinte: há alguém que conheça a Dr Assunção Esteves que acredite que ela tem as qualidades pessoais necessárias para ser PAR? A 2a figura do Estado português? Vai ser bonito
Agora...vai nomear os boys dele.
Ele ja nos habituou as cambalhotas. Dizer uma coisa de manhã e o seu contrario ao almoço!
ainda agora começou.
oh, que pena.
j
uma volta de 180 graus, mas só na aparência:
http://blaguedeesquerda.blogspot.com/2011/06/vinganca-e-um-prato-que-se-serve-frio.html
HY, pelos vistos 186 deputados acreditam.
este post, como este blog é uma asneira pegada. A nova presidente é deputada há 25 anos??? informe-se e depois não venha para aqui dizer asneiras...
VV
Passos Coelho não é para levar a sério. Ainda há arquitontinhos que duvidam disso.
Verdade Dédé, isso é que é preocupante. Não tenho nada contra a senhora, que é uma excelente pessoa. Mas, a um(a) PAR exige-se ponderação, um contacto com a realidade que não seja , digamos, demasiado distante, noção de prioridades, capacidade de tomar decisões, bom-senso, até. Não basta citar autores importantes (a propósito e a despropósito),dizer umas coisas giras ter genica e imensa graça... Dédé, analise a herança que ela deixou no Tribunal Constitucional, na Comissão dos Direitos Fundamentais da AR, no Parlamento Europeu...
Isto não tem nada a ver com política ou sexismo. É uma opinião partilhada por quem privou de perto com ela profissionalmente ao longo de muitos anos. Arrepio-me de ver uma pessoa notoriamente incapaz assumir tais funções (ou as de PR, se algo acontece ao CS).
Que 180 deputados não considerem tais aspectos, é desolador.
Uma esperança apenas: estar enganado!
Enviar um comentário