quinta-feira, agosto 04, 2011

Taxar, taxar, taxar



Ontem, o supergabinete do Álvaro fez constar que o Governo se prepara para colocar portagens “em todos troços não portajados com características de auto-estrada , nas áreas metropolitanas e em itinerários principais (IP) e complementares (IC)”. Perante a reacção dos utentes da IC19, que consideraram que a introdução de portagens seria uma “brincadeira de muito mau gosto”, o Governo recua, incumbindo as Estradas de Portugal, empresa que não tem competência para tanto, de fazer o desmentido.

Agora, temos novo teste: o Governo quer taxar as entradas das grandes cidades. Ainda não houve desmentido, apesar de as centenas de milhares de pessoas que entram diariamente em Lisboa já serem taxados nas pontes e auto-estradas.

Adjunto João Gonçalves: se eu puder ser útil, sei de uma viela alcatroada aqui perto de casa que poderia levar com uma portagem em cima. Quer encaminhar a sugestão para o Álvaro?

11 comentários :

Paulo Ribeiro disse...

levado pelo vosso link fiquei a saber que o adjunto João Gonçalves tem o seguinte curricula:

"Nota pessoal: Cruzei-me outro dia com um jornalista que me disse que talvez fosse melhor blogger do que outra coisa qualquer. Sucede que o "bloggerismo" é, para mim, uma actividade pedestre (do inglês pedestrian), independente e não neutra, que emergiu e cresceu na contingência. De resto, a minha profissão está, vai para 25 anos, ligada exclusivamente à administração pública. Salvo a passagem por dois jornais, o Semanário - entre 84 e 86 - e O Independente (umas semanas no Verão de 88 e quase no fim, em 2005/06, em regime pro bono e de amizade pela Inês Serra Lopes), a minha vida oscilou entre a actual Inspecção Geral das Actividades em Saúde, a então DINFO do EMGFA, a Inspecção Geral de Finanças, a Inspecção Geral da Administração Interna, o então Instituto de Reinserção Social, o Teatro Nacional de São Carlos (como o cargo era equivalente a sub-director geral, a minha declaração de rendimentos ficou depositada no Tribunal Constitucional) e a Direcção Geral dos Impostos onde auferia, para além do vencimento, o suplemento previsto no Decreto-Lei 335/97, de 2 de Dezembro, em função do cargo de dirigente intermédio que desempenhava. Dito de outra forma e para facilitar a vida aos "entendidos", o meu rendimento bruto anual diminuirá e não aumentará (é só fazer as contas, como dizia o outro). Mais. No verão de 2000, estive um mês com o Inspector-Geral da Administração Interna, o saudoso dr. Rodrigues Maximiano, numa missão da Comissão Europeia destinada a avaliar dois programas da dita em curso na Guatemala e em El Salvador relativo às polícias locais. Também passei pelo Regimento de Lanceiros de Lisboa onde fui oficial de Justiça, nadei, andei a cavalo e pratiquei algum tiro (de pistola e de pistola-metralhadora). Em suma, não nasci ontem. Até 30 de Setembro tenho de entregar à DGCI €146,94, depois de liquidado o IRS de 2010. Não possuo património imobiliário (a casa onde vivo é da minha Mãe) nem contas a prazo ou acções. E ainda estou a pagar o automóvel que comprei em 2007. Estamos "entendidos"?"

ora, para usar a expressão dele, fiquei entendido. então o menino, que vem desde alguns anos a zurzir em pretensos e imaginados boys, não passa de um reles. afinal, é um funcionareco público (não confundir com um funcionário público), que, pelo tempo que gasta com o blogue, deve servir muita a causa pública, ai deve deve! mas mais, ficámos a saber que tem sido dirigente nos consulados do PSD, e aí, fiquei mais esclarecido ainda. realmente, pode ler Jorge de Sena até à inconsciência, quanto mais não seja, para ali se ver retratado. nojo, nojo, nojo!!!!

Força Força Camarada Vasco disse...

talvez os centos de milhares devessem estar dentro de Lisboa

ou evitassem entrar em carros com um ou dois ocupantes, a média era de 1,35 / carro há 10 anos
num daqueles estudos promovidos por alguém para outro qualquer ganhar uma pipa
amostra de 10 mil veicúlos não comerciais

inclusive os que vinham via nacional nº10

13.538 passageiros...

passados 10 anos deve andar por perto

percursos médios de 20 kilómetros
para uma centena de milhar de veículos
são 200 toneladas de combustível no mínimo por dia (ida e volta)

60 mil tones por ano
em percursos mínimos

cerca de 180 mil tones de CO2
mais uns milhares de tones em partículas resultantes da combustão

faz bem aos pulmões dos alfacinhas

Paulo Ribeiro disse...

ah, e fico com outra impressão. é que de facto à gente a mais na administração pública. porquê? ora, um exaustivo blogger a tempo inteiro, que parece não fazer mais nada do que polir a teclas do pc a debitar pilhérias, não receberá um ordenado do estado, para aí uns 100% acima do que deveria receber? afinal, porque razão devem os meus descontos alimentar a cabeça nojenta de tal esbirro? porquê Deus?

Força Força Camarada Vasco disse...

pedestre é latim vulgar.
não vem do inglês....

o gajo que põe até pro bono

pro bono publico...é a expressão na totalidade

pro bono é abreviatura

até o funcionalismo militante
tem falhas graves de português

e disparam balázios

resumindo o funcionalismo é irreformável

e aparentemente gasta tudo o que ganha

chapa ganha chapa gasta

até o pessoal de base do San Carlus ganha mais de 1500 ao mês

DEUS disse...

e são crentes...

mas aparentemente deus não tem respondido

ó meu filho não sei...

também não sei para que é que o São Carlos tem um sub-director

ou para que é que serviu a DINFO
nestes anos

as Manutenções militares serviram para umas escandaleiras sem consequências
o último desvio de uns milhões
só meteu um gajo na reserva territorial

e ao preço da munição de 9 ou de 5,5 milímetros também
não sei porque é que dão treinos de tiro ao alvo a todo o estarola
púbico

tirando isso...debitar pilhérias
rejuvenece a pele

Paulo Ribeiro disse...

pois é. mas eu gostaria de saber como é que um tipo que escreveu e escreve o que aquele esbirro tem escrito, consegue compatibilizar isso com a sua própria história de vida. cargos públicos aparentemente por escolha; funcionário público com a cabeça constantemente na net; será que aos subordinados do cincofanta também é permitido passarem o dia a coçar os "ditos" como ele faz no portugalinho dele?

Anónimo disse...

Se calhar é porque não tem cabecinha para juntar qualquer coisa que se fez desesperadamente ao tacho .
Enfim , exemplo acabado da muita corja que existe no funcionalismo publico : falam falam falam ( neste caso escreve escreve escreve) e não mexem uma palha de trabalho. Na minha terra chama-se a esta gente empata- fod** e normalmente pomo-los a andar ao fim de um mês de trabalho.Depois queixa-se o país do sistema emperrado. Pudera, com fulanos destes a debitar baboseiras o dia todo ao computador em vez de fazer o trabalho que lhe compete...

Anónimo disse...

Ainda existem as Novas Oportunidades? Há aqui gente a precisar de aulas !

Anónimo disse...

Não se preocupem (referente ao post inicial), por este andar, ao preço que está o m2 em Lisboa, para viver e alugar escritório, a cidade ficará deserta. Nota-se que muitas empresas, tambem devido à crise, procuram novas localizações, mais em conta. Na habitação a classe média ficará sem direito a viver em Lisboa. Ou os Bairros sociais, ou a contrução de luxo, de milhão para cima. Para que se preocupam em taxar os carros?

António disse...

Afinal o dito adjunto, tem vivido toda a vida à mama do tal Estado gordo. Recomenda-se cautela com o colesterol e a substituição por leite magro. À atenção da mamã.
Quanto aos impostos é como dizia o outro habituem-se.

Anónimo disse...

Aposto que o IP do PC do "emprego" do João Gonçalves esconde a miséria moral do personagem. digo eu, que também sou FP.