- ‘Este sábado [ontem] há uns quantos jornais que se dedicam à temática da educação. Na impossibilidade de comprar jornais pedia-lhe que me esclarecesse algumas dúvidas que me apoquentam (e que certamente os jornalistas já fizeram questão de perguntar q auem de direito):
1. O que se passou no passado dia 31 com a publicação das listas de colocações professores? Foram razões técnicas, erros nas listas ou caprichos tácticos-políticos? Independentemente do motivo não deveria o MEC ter esclarecido o assunto e mostrado mais respeito pelos professores a concurso? Ou será que esta ausência de explicações e respeito se deve ao facto de o MEC ter a comunicação social e a blogosfera educativa “domesticada” (em contraste com o que acontecia no tempo de Santana Lopes, por exemplo)?
2. Sendo do conhecimento público (ainda que muito mitigado) a completa descoordenação, ambiguidades e desorientação dos diferentes serviços do MEC neste início de ano lectivo, será que podemos ter a certeza que de futuro as coisas vão correr melhor? Será que o desmantelamento das Direcções Regionais vai nesse sentido ou apenas irá agudizar essa descoordenação e contribuir para o aumento das arbitrariedades e injustiças entre escolas? Considera o MEC a palavra “Autonomia” um chavão do ”eduquês” ou não?
3. Sabendo dos cortes prometido para o Ministério da Educação (o que inevitavelmente baixará o rácio de despesa por aluno) por que motivo aumentou a valor dos contratos de associação? Continua a ser intenção do MEC fazer um outsourcing dos serviços educativos? Por exemplo, o GAVE ainda vai ser “concessionado”?
4. Ao que parecia a política educativa deste governo seria totalmente distinta do governo anterior. Por isso, qual a justificação para uma reformulação curricular em tudo (menos no caso dos professores de EVT) igual à que inviabilizaram na legislatura anterior? E o que dizer da proposta de ADD? Será esta mais justa do que a anterior?
5. Regressando aos cortes da despesa com educação, poderá o MEC garantir que tais se farão apenas nas “gorduras” sem sacrifício da qualidade da escola pública? Será que tais cortes, tal como prometido” se farão sem recurso a despedimentos?
6. Na legislatura anterior foram colocadas razões pedagógicas para por em causa a política de encerramento de escolas com menos de 21 alunos. Quais os novos argumentos pedagógicos que levam o governo agora a prometer encerrar escolas com mais de 21 alunos? A recente medida tomada nas creches, aumento do nº de alunos por sala, irá ser generalizada às turmas do ensino básico e secundário? Qual o novo nº mínimo de alunos por turma?’
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