Para além da “suspensão” do pagamento dos subsídios de férias e de Natal ou equivalentes (artigo 18.º), mantém-se em vigor o corte de 5% nas remunerações (que varia entre 3,5 e 10%). Passos Coelho negou há dias que isso viesse a acontecer, mas o artigo 17.º do Orçamento do Estado para 2012 não engana.
Tome-se o exemplo daquela chusma de gente que as televisões foram buscar às universidades para bater em Sócrates. Admitindo que estes comentadores ganham nas universidades 4.000 euros mensais, passam a perder por mês 400 euros, o que dá 4.800 euros por ano, a que há a acrescer 8.000 euros dos subsídios de férias e de Natal. Perdem ao todo 12.800 euros, 1.066 euros por mês. Têm, portanto, uma redução de remunerações de cerca de 26,66%.
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