quinta-feira, outubro 27, 2011

Da série "Frases que impõem respeito" [663]


Mas deixe-me dizer-lhe que muitos países da União Europeia - cito a Holanda, a Noruega, a Inglaterra - vários países da União Europeia só têm 12 vencimentos.
      Miguel Relvas, hoje na TVI, “esquecendo-se” de referir que nesses países os rendimentos anuais não foram amputados de um parte (e, como leitores sublinham na caixa de comentários, "esquecendo-se" também que a Noruega não faz parte da UE)

23 comentários :

Anónimo disse...

Gosto particularmente da referência à Noruega, esse Membro fundador da Europa Comunitária...

Anónimo disse...

Pura demagogia... E, como dá a entender o Anónimo das 12:31:00, um verdadeiro poço de incultura.

Anónimo disse...

Até alguma rapaziada de direita, mas sensata, acha que o Ministro da Propaganda é demagogo (http://nortadas.blogspot.com/2011/10/subsidiosuma-ova.html).

Dinis disse...

o patife do relvas anda a ver os que se passa noutros paises para arranjar justificação para cortar de vez os subsídios.

james disse...

Pois eu gosto particularmente da classe de Miguel Relvas (um autêntico boneco falante sem qualquer consistência, vulgo fala-barato) ao fazer um paralelismo entre o novo Portugal e os ditos países desenvolvidos.

Espetar-lhe com um tabuleiro no focinho ainda era pouco.

Anónimo disse...

Essa frase diz muito da desonestidade intelectual (pelo menos) desse senhor.

Anónimo disse...

orelhas de burro e escrever 27 vezes a Noruega não pertnce à UE. Mal formados é assim a dupla que nos governa.

Anónimo disse...

pertence e não pertnce como por lapso escrevi.

Anónimo disse...

este chico esperto é que é o número dois do governo? Estamos mesmo lixados.

Anónimo disse...

Os Lusíadas - Extracto de Versão actualizada
>
> I
>
> As sarnas de barões todos inchados
> Eleitos pela plebe lusitana
> Que agora se encontram instalados
> Fazendo o que lhes dá na real gana
> Nos seus poleiros bem engalanados,
> Mais do que permite a decência humana,
> Olvidam-se do quanto proclamaram
> Em campanhas com que nos enganaram!
>
> II
> E também as jogadas habilidosas
> Daqueles tais que foram dilatando
> Contas bancárias ignominiosas,
> Do Minho ao Algarve tudo devastando,
> Guardam para si as coisas valiosas…
> Desprezam quem de fome vai chorando!
> Gritando levarei, se tiver arte,
> Esta falta de vergonha a toda a parte!
>
> III
> Falem da crise grega todo o ano!
> E das aflições que à Europa deram;
> Calem-se aqueles que por engano…
> Votaram no refugo que elegeram!
> Que a mim mete-me nojo o peito ufano
> De crápulas que só enriqueceram
> Com a prática de trafulhice tanta
> Que andarem à solta só me espanta.
>
> IV
> E vós, ninfas do Coura onde eu nado
> Por quem sempre senti carinho ardente
> Não me deixeis agora abandonado
> E concedei engenho à minha mente,
> De modo a que possa, convosco ao lado,
> Desmascarar de forma eloquente
> Aqueles que já têm no seu gene
> A besta horrível do poder perene!
>
>
>
> Luiz Vaz Sem Tostões
>
>
>

André disse...

Nesses países que o Relvas usa como referência gajos como o ele não podem andar ostensivamente a tratar da vidinha e muito menos vender a amigos bens públicos, ao desbarato e pela porta do cavalo.As comparações têm destas coisas.

Anónimo disse...

Em países como esses gajos como o Relvas já tinham ido era de cana!

Rosa disse...

Esxecelente versão do "Lusíadas" do século XXI(leia-se era Passos Coelho...e companhia.)

Portas e Travessas.sa disse...

São garotos que nunca trabalharem na vida - num orçamento da empresas - calcula-se o custo anual do trabalhador (x ordenado mensal vezes 14) foi assim desde que se implantou os 2 subsidios.

Esse Relvas, sabe lá o que diz -. é estupido e mentiroso todos os dias

Esse é dos tais que até a dormir, mente

Cambada de aldrabões e outras coisas mais

sepol disse...

Alguém já leu o DR I serie de 18/10/2011 n.º 200 na rubrica subsidios de ferias e de Natal para 2012 consta lá a módica quantia de 2.093.650,00 euros atribuida aos funcionarios da AR, será que recebem de algum saco azul??? ou não são funcionarios publicos???

José Pires disse...

O exercício de pulhice e de desonestidade intelectual de Relvas na entrevista de ontem a Judite de Sousa assenta numa (deliberada) falsa questão, que tem gerado muitos equívocos, mesmo em blogues de esquerda.
É que a verdadeira questão não é o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas. A questão relevante é que o Governo de Passos/Gaspar/Relvas e Companhia decidiu cortar (mais) 14,3% ao rendimento anual dos funcionários e pensionistas e, para evitar contestação, recorreu àquilo que tinha mais à mão: o corte dos subsídios de férias e de Natal, lançando a patranha (mais uma) da “suspensão” destes.
Portanto o que Judite de Sousa deveria ter perguntado era quando é que o Governo tenciona repor os ditos 14,3%.
De resto, ou muito me engano ou o guião, passado e futuro, desta história foi e será o seguinte:
1. O Governo quis cortar 14,3% ao rendimento anual dos funcionários e pensionistas e, para evitar ondas, utilizou a treta da suspensão dos subsídios de férias e de Natal;
2. Lenta e gradualmente, o Governo (apoiado pelos papagaios do costume na comunicação social) vai fazendo crer que isto de 14 meses é um privilégio absurdo (até a senhora do Banco Alimentar lhe chamou “desresponsabilizante”) e que, quando a situação for reposta, os actuais (leia-se, antes dos cortes) rendimentos anuais, serão pagos em 12 vezes e não em 14 (o que financeiramente me parece, aliás, um disparate, pois o Estado estará a pagar, a partir de Janeiro, valores que só pagaria em Junho e em Novembro);
3. Desaparecido do mapa que fica o pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao chegar a altura o Governo vai dizer que é desproporcionado (sobretudo comparando, como, de forma desonesta, gosta de fazer, com os “privados”) aumentar os funcionários e pensionistas em 14,3% (porque é disso que se tratará, em termos de despesa pública), até porque a economia, dirá o Governo, não cresceu nada parecido. Isto sucederá, naturalmente e mais uma vez, com o aplauso e aclamação dos mesmos papagaios.
Ou seja, como diz o povo, com papas e bolos (e muita propaganda) se enganam os tolos.

Portas e Travessas.sa disse...

Diz o doutorado em aldrabices, com distinção, pela universidade de Massamá:

"Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."

"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar o futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."

"Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."

"Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."

"Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."

"O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."

"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."

"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."

"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."

"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."

"Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."

"O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."

"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."

"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."

"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."

"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."

"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."

"Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"

"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."

"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."

"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"

daniel disse...

por acaso, no reino unido, há muita gente a receber à semana - esses gatunos que recebem para aí 50 salários por ano...

e quando se discute o salário no momento de contratação fala-se sempre no salário anual.

Portas e Travessas.sa disse...

Por Fáfá

Frase terrível e magnífica aquela de abertura da comunicação ao País, ontem:

"Não preciso de vos dizer..." Ui, aquilo anunciava o fim do subsídio de férias

para o ano... Enganei-me: foi o subsídio de férias e o de Natal. E mais, e mais...

Passos Coelho permitiu-se aquela frase porque logo que tomou posse disse que

viajaria de avião em turística e de carro próprio para Massamá. Isto é, que está

como nós, no mesmo barco da crise. Como bom português esqueci-me, depois,

de lhes controlar a aplicação, mas como bom português gostei das medidas

humildes. Sempre gostei de políticos que valorizam os exemplos pequeninos.

Sobre as grandes catástrofes ontem anunciadas não me pronuncio - é tão fácil

acreditar que elas são boas (porque inevitáveis) ou más (porque reproduzem a

recessão), que não convenço ninguém. Eu gostava, mesmo, era de convencer

Passos Coelho a não abandonar aquela ideia de nos convencer de que os

governantes estão no nosso barco. Por exemplo, ele tem dois colegas no

Governo, Miguel Macedo e José Cesário, com casa própria em Lisboa, mas

que, por serem da província, recebem subsídio (1150 euros/mês) de alojamento.

Tudo legal, eu sei, mas também os subsídios de férias e Natal de outros

portugueses eram legais e acabaram. Coisinha pouca (poupavam-se 2300

euros/mês), eu sei, mas seria exemplar. Se Passos Coelho me ouvisse, eu

comprometia-me, cada semana, a custo zero por causa da crise, a dar-lhe um

bom exemplo.

André disse...

Chamar subsídios a uma parte integrante do ordenado das pessoas não é uma aldrabice?
Em 2014 os ordenados vão subir 15%?
Estas são as perguntas que ninguém lhes faz!

Anónimo disse...

Isto só vai parar quando um destes pulhas levar com um tiro nos cornos!

OLimpico disse...

Para lembrar.....PCP/BE/PSD/PP, penalizaram os Portugueses em 630 milhões de Euros, com o fim do PEC IV e consequentemente o derrube do governo e o pedido de intervenção !!!!
Se Alberto joão Jardim escondeu a dívida, os partidos em referência esconderam essa penalização, ( Pagamentos de comissões, pelos emprestimos) devem ser condenados pelo povo...serão ?

Relvas é um homem de fé e quer Impôr aos POrtugueses a sua Fé....O Seu Deus que o proteja,bem como Passos e Gaspar.....Os helicopteres terão que estar preparados.....

N.B. Gosto da "coragem desmemorada" do PCP/BE, pelo mal que fizeram a Portugal e à esquerda. Sim, a direita está no seu papel.....Deixem-me rir para não chorar.
Cumprimentos.

Zeca disse...

O problema não é esse anormal debitar mentiras e parvoíces.
O problema é que 90% das pessoas que o ouviram não sabe sequer se a Noruega pertence ou não à UE.
Por isso é que a ignorância do povo é tão importante...