- (…) Pode dizer-se, agora e como sempre, que o erro esteve no exagero. Porém, é da maior importância garantir que a nossa política económica não se irá esgotar no combate ao défice e ao endividamento, como sugere a proposta de Orçamento do Estado para 2012. É necessário contrariar o ciclo recessivo, desenvolvendo políticas que viabilizem o crescimento e favoreçam a nossa autonomia nos sectores produtivos ou de interesse estratégico.
A indignação deve manifestar-se contra as políticas que não acolherem este desígnio – do qual depende o nosso futuro colectivo – ou que promoverem uma injusta repartição dos sacrifícios. E essa indignação deve estar à altura dos progressos civilizacionais que alcançámos até hoje. (…)’
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