- "Há mais de mês e meio que digo que este não é o caminho, este é caminho para desgraça", diz Miguel Sousa Tavares em reacção ao Orçamento do Estado (OE) para 2012. O comentador da SIC é da opinião que "as pessoas vão começar a fugir ao Fisco mais do que até aqui". Sousa Tavares defende também que "não há nenhum corte nas gorduras do Estado" - e, realça que "há funcionários públicos que em dois anos vão perder 25 por cento do salário".
segunda-feira, outubro 17, 2011
O Orçamento da direita revanchista: "este é caminho para desgraça"
A gente conversa amanhã. Hoje, fique-se com o Miguel Sousa Tavares:
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16 comentários :
o chumbo do Pec 4, foi a vingança dos derrotados do 25 de novembro.
Se o caminho não é este presumo que a alternativa talvez fosse esta:
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Jose-Socrates-recusa-intervencao-do-FMI.rtp&article=388922&layout=10&visual=3&tm=9
Se o PEC IV não tivesse sido chumbado, a alternativa, meu caro, era exactamente essa.Porque teriamos apoio finaceiro directamente da UE e o banco central a poder comprar divida no mercado primário . Mas isso agora não interessa nada, não é?
O que não deve ter interessado nada foi tomar certas medidas e deixa-las para quem viesse a seguir.
Deixar medidas por tomar, isso e o facto do grande economista da vaca que ri ter achado que não era necessário produzir e que bastava pagar tudo o que se consome com o dinheiro da UE e com o produto da venda do sol e da praia, dos serviços e da grande distribuição.
Afinal o pai do monstro também é o pai do BURACO onde ele habita.
Sobre heranças estamos conversados.
Oh Alcides , por favor indique lá que "medidas certas" é que deviam ter sido tomadas. Pode ser que assim, ajude os seus correlegionários, que agora nos (des)governam, a descobrir o caminho "certo" para sairmos da crise.(Sim, porque eles lêem este blog e , às vezes até tiram ideias!)
Por exemplo podiam ter cortado parcialmente nos subsídios (e não seria agora necessário cortar tudo), podiam ter encerrado o BPN, podiam ter aplicada algumas medidas que eram inevitáveis e não teriam que ser impostas por autoridades externas (e é se quisermos que nos emprestem dinheiro), enfim, é mesmo só escolher se bem que hoje já não haja muita escolha.
E antes que venha falar nas pensões acima de 1500€, lembre-se que os beneficiados desse não-corte são de todos os quadrantes políticos.
Mas quem é que quis as medidas impostas pelas autoridades externas? Desculpe perguntar, mas será que acabou de chegar de Marte? Não se esqueça, também, de que a UE continua a dizer que este OE é tão gravoso para nós todos por causa, essencialmente, da Madeira e da crise Europeia. Chega de tentar atirar areia aos olhos do povo que apenas tem possibilidade de ver e ouvir os 4 canais do regime e ler o Correio da Manha e outros manhosos.
Ahahahahha, medidas? Com um governo minoritário? E quantas foram chumbadas precisamente por aqueles que agora as estão a tomar?! Como esta gente têm memória curta meu deus...
Não é uma questão de querer ou deixar de querer. Tem mesmo que ser aplicado e quanto mais tarde pior, que se saiba ninguém nos impediu de o fazermos nós mesmo portanto esse seu golpe argumentativo cai em saco roto.
Essa da Madeira tem graça. Ai as autonomias as autonomias, esse produto do Portugal de Abril... 'pá'!
Governo minoritário durante quantos anos? e de que galáxia veio você? Realmente, descer ao nível (a)moral de certa gente que por aqui escreve é coisa que dá trabalho. Devem ter todos a escola do 'Pai da Democracia'. Cambada de Merda!
Caro Alcides, é simples desmontar a verborreia de laranja podre que por aqui debita sobre o OE 2012. Faz-se (ou melhor, diz-se) apenas isto: CUMPRIR INTEGRALMENTE O ESTIPULADO NO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO BASTAVA. IR MAIS LONGE NÃO SÓ É PROFUNDAMENTE IMBECIL, MAS É ESTÚPIDO COMO O RAIO. É CRIMINOSO PARA A ECONOMIA.
Desculpe qualquer coisinha com o Caps Lock, mas já chega de gente histérica e ignorante a defender o indefensável.
Sim, e íamos ter 9/10% de défice como temos este ano em termos reais. Para além das medidas da troika, temos objectivos e está mais que visto que apenas com aquelas medidas não conseguimos atingir os objectivos. Podemos é optar por não cumprir as metas, mas isso são opções politicas, estes optaram por tentar (??) cumprir o objectivos de déficie, possivelmente o Seguro optaria pelas medidas da troika e uma coisa era certa o objectivo do deficie não seria atingido.
E, assim, também nao será...
E, como disse, em tempos, o PR "há limites para os sacrifícios exigidos..."
Mas como nada disto já depende de nós,se calhar os sacrifícios serão inúteis e "herdaremos" um país moribundo que será muito difícil reanimar...
Quanto a gente 'histérica' o tom garrafal do João das Regras fala por si.
Quanto à estupidez, imbecilidade de certas pessoas em matéria de crescimento económico, seria bom que entendesse que tal só é possível caso haja financiamento em condições. Ora como ainda provamos pouco ou nada que vamos cumprir o memorando obviamente que ninguém nos vai fazer empréstimos em condições normais. Se for necessário um desenho diga.
Caro Alcides, o Caps Lock serve para pessoas histéricas e desesperadas por atenção "neteira" como você, que ainda não perceberam o essencial: ir mais longe do que o acordado no Memorando de Entendimento, já de si bastante duro, é simplesmente uma idiotice monumental.
Temos de nos governar com o que temos/recebemos? Claro que sim. Temos de ir mais longe? Não, senão temos ainda mais confusão. Para mais que tal é um atestado de incompetência à Troika, que afinal não percebe nada de economia nem de finanças públicas.
Se você quiser ser um tanso que gosta que o esmaguem com impostos, gozem com a sua cara e continue com uma vida miserável, força. Há quem tenha um cérebro para pensar, lamentamos o inconveniente.
Quanto ao idiota anónimo que escreveu a seguir a mim: belas previsões, portanto continuamos a afundar o país ao bel-prazer dos políticos e não dizemos nada. Salazar ainda vive, está visto.
Agora vá lá ler o seu amo Cavaco Silva e as suas mais recentes declarações sobre a pretensa inconstitucionalidade dos cortes de pensões, antes que lhe rebente uma artéria.
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