O Jornal de Negócios apresenta hoje um quadro para explicar o Orçamento do Estado mais iníquo de que há memória, no qual se vê que, em lugar do badalado corte nos “consumos intermédios” (de Passos Coelho a Miguel Macedo, então líder parlamentar do PSD, passando por Catroga & Moedas, todos disseram que era canja, era chegar, ver e cortar), se quer impor um corte brutal nos salários dos trabalhadores do Estado (-15,7%) e nas prestações sociais (-10,6%) — a par do investimento público (-14,8%). Em contrapartida, a rubrica dos subsídios às empresas (“transferências”) sobe (+14,7%). Eis o quadro:
6 comentários :
tanta conversa com as gorduras, com os consumos intermédios... afinal eram só tretas para se alçarem ao poder. trafulhas!
21% nos juros!!
cortou-se onde é mais fácil ("quase" exclusivamente prerrogativa do Estado) e eficaz (salários e prestações sociais são as fatias mais pesadas do OE) para se poupar cerca de 3,5 mil milhões de euros
a dúvida maior é a relativa aos reformados e pensionistas, que estão a contribuir segunda vez, depois de terem contribuído durante a vida activa
mas a intervenção nas outras rubricas é pouco significativa em termos de impacto, sem dúvida que em caso de aperto qualquer Governo, partido, gestor ou chefe de família tem que cortar onde é mais relevante
de todo o modo, importa racionalizar o funcionamento do Estado, a começar pela redução para metade ou menos do nº de deputados da Assembleia da República, reforma adiada por interrupção da anterior legislatura
e nada justifica a conversa de campanha do PSD, em tudo contrária à realidade, com o óbvio objectivo de derrubar o anterior Governo e alcançar o poder com a muleta do interesseiro CDS...
embora o BE (como se esperaria, não servem para outra coisa, sob o disfarce das causas fracturantes) e o PCP (por má consciência e despeito de se verem ultrapassados, mas na realidade tanto lhes faz protestarem contra o PSD ou contra o PS, nada mais têm a oferecer a Portugal) tenham agido exactamente como a direita e feito exactamente o que a direita precisava para alcançar o poder
salta à vista: cortou-se onde é mais fácil ("quase" exclusivamente prerrogativa do Estado) e eficaz (salários e prestações sociais são as fatias mais pesadas do OE) para se poupar cerca de 3,5 mil milhões de euros
a dúvida maior é a relativa aos reformados e pensionistas, que estão a contribuir segunda vez, depois de terem contribuído durante a vida activa
mas a intervenção nas outras rubricas é pouco significativa em termos de impacto, sem dúvida que em caso de aperto qualquer Governo, partido, gestor ou chefe de família tem que cortar onde é mais relevante - as miudezas podem ficar para depois
de todo o modo, importa racionalizar o funcionamento do Estado, a começar pela redução para metade ou menos do nº de deputados da Assembleia da República, reforma adiada por interrupção da anterior legislatura
e nada justifica a conversa de campanha do PSD, em tudo contrária à realidade, com o óbvio objectivo de derrubar o anterior Governo e alcançar o poder com a muleta do interesseiro CDS...
embora o BE (como se esperaria, não servem para outra coisa, sob o disfarce das causas fracturantes) e o PCP (por má consciência e despeito de se verem ultrapassados, mas na realidade tanto lhes faz protestarem contra o PSD ou contra o PS, nada mais têm a oferecer a Portugal) tenham agido exactamente como a direita e feito exactamente o que a direita precisava para alcançar o poder
Então e tudo desce, porque é que precisamos de mais dinheiro??? Há BPN e Madeira todos os anos?? Ou há mais para além da madeira e BPN (que já agora foi nacionalizado e diziam que não custaria nada)??
Não sei qual é o grito... então as autarquias não são também o estado?? E todos nós sabemos que as autarquias aquilo é só afilhados!!
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