- • João Pinto e Castro, Dêem-lhe tempo, que ela chega lá:
‘(…) Sabe-se que isso não aconteceu. O impropriamente chamado PEC IV, que visava precisamente ganhar tempo e proteger os portugueses do pior, foi alegremente chumbado por uma raivosa coligação anti-Sócrates.
Fomos então forçados a negociar com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia nas piores condições imagináveis. De um lado, um governo enfraquecido pela oposição maioritária que lhe tirara o tapete no momento menos oportuno; do outro, uma troika entusiasticamente estimulada pelos partidos de direita e por uma parte substancial dos media a impor drásticas condições ao país.
O acordo foi o que se sabe. Ainda assim, o novo governo prometeu de imediato ir ainda mais longe. Como desperdiçar esta oportunidade, há tanto tempo aguardada, de humilhar os pobres, esmagar os trabalhadores e desmoralizar a classe média?
E é neste momento que, com a gigantesca fraude política à vista de todos, Manuela Ferreira Leite vem pedir a renegociação com a troika das medidas a tomar e do prazo de ajustamento do défice. Mas onde é que a senhora tinha a cabeça quando exigiu o chumbo do PEC IV, que visava precisamente isso? Mais alguns meses, e ela chega lá.
• Pedro Lains, Sabática (versão final):
‘(…) Este governo, sob uma ideia, que até a história demonstrar o contrário, é facciosa, profundamente facciosa, cortou-me o salário em 15 %, durante dois anos. Isso acresce ao que foi tirado antes, num saldo de 25%. Dois anos? Como é que alguma vez se conseguirá repor os níveis? Passos Coelho, que anunciou a medida, ou está a esconder o plano ou ainda não o percebeu. Um governo que para governar faz uma coisa destas, nem que seja a apenas 5% da população, não sabe ser governo. Obviamente. E cortou a todos da mesma maneira. (…)’
• Artur Costa, E por falar em classe média
• Carlos Barbosa de Oliveira, O homem não está bem...
• Eduardo Maia Costa, Indignação global
• Estrela Serrano, A confissão de um governante
• FNV, VIRA-CASAQUISMO (VI)
• Francisco Seixas da Costa, Pedro Rosa Mendes
• Francisco Clamote, Tudo isso é verdade, Jerónimo, mas não é a verdade toda
• Hugo Mendes, Escolas públicas e escolas privadas: o que nos diz o PISA? Que a vantagem do privado é marginal
• Isabel Moreira, OE: manobras de diversão
• João Galamba, Chamar os bois pelos nomes
• João Pinto e Castro, Uma espécie de animal
• José Albergaria, ”Estamos com os pés para a cova”
• Luís Grave Rodrigues, Desonestidade Intelectual
• Penélope, Quem morde o isco das sucessivas mentiras?
• Pedro Marques Lopes, se não for pedir muito
• Pedro Pita Barros, Passos Coelho está certo, mas…
• Ricardo Paes Mamede, A fraude pouco inocente dos rankings escolares
• Xavier, Mentiroso
2 comentários :
Isto é realmente um golpe de Estado. Começando por um golpe no Estado sem paralelo.
"Fomos então forçados a negociar com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia nas piores condições imagináveis."
Seis meses depois ainda insistir na mesma cretinice? Arre. Como se não estivessem lá agora a fazer o mesmo se os deixassem, a mentir tanto como estes.
Vá lá que ao menos percebem de alguma coisa, quanto mais não seja de que sem economia lá se acabam os jobs...
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