segunda-feira, novembro 28, 2011

A palavra aos leitores

Leitor não identificado nesta caixa de comentários:
    Não sejam simplórios. Cavaco está preocupado consigo próprio, claro, e não está mesmo nada contente com o resultado da sua estratégia maximalista para derrubar Sócrates.

    Sente que contribuiu decisivamente para entregar o Governo a um bando de desmiolados e não quer de todo ficar responsável por esses passos fatais.

    Mas duvido que seja apenas a ambição de Poder que o mova. Alguma será também, mas a meu ver sobrepõe-se a noção lúcida de que se foi longe de mais e que o nível do jogo alcançou um patamar de irresponsabilidade cujo desfecho é totalmente imprevisível e de cujas consequências o PR ficará sempre na História como o maior dos culpados!

    Resumindo, Cavaco não suportaria que um simples Coelho acertasse onde ele falhou, mas suporta ainda menos ficar na História como o coveiro da Democracia portuguesa.

    Afinal de contas, o homem tem é medo de não ter ninguém no seu funeral...

8 comentários :

sepol disse...

Não faço conta de ir ao seu funeral!!!

Raimundo Narciso disse...

Quem fala assim não é gago

Anónimo disse...

Não te preocupes Sepol, estará lá o Dias Loureiro, o Oliveira e Costa, o Fantasia e o Duarte Lima - acabadinho de sair da prisa claro!

Anónimo disse...

vai ter bué de people a mijar no caixão e outros tantos a certificarem-se da morte.

Anónimo disse...

Limpinho,sem espinhas.

EGR disse...

Magnifico !

Anónimo disse...

Não se preocupem o Guterres, o Sócrates e afins fazem com que ele seja lembrado como o melhor primeiro ministro após 25 de Abril. Não tenham pena do Cavaco, vai haver muita gente com saudades dele e dos tempos em que ele governou e da herança que ele deixou.

Anónimo disse...

Saudades do... Cavaco??!

Claro que sim! Mas poucas e, sobretudo, bastante ingénuas. Assim como, aliás, as dos tempos do Marcello Caetano, do Vasco Gonçalves e, claro, do António Guterres - acaso tivémos tempos mais ingénuamente felizes do que esses?


Agora saudades a sério, não ingénuas, serão apenas as de um Governo como o primeiro do Sócrates, e seriam também as do segundo, se o tivessem deixado governar com a liberdade concedida até a nódoas como o Balsemão, o Durão e o Santana...

Orange, a Tanga.