Na inimitável croniqueta que escreve na página 3 do outrora luminoso Sol, o pequeno grande arquitecto descreve como escapou a uma carreira de larápio de futuro incerto.
Diz Saraiva que, nos anos 60 do século passado, os estudantes fugidos à guerra colonial se entretinham a roubar livros em Paris. Ele, à cautela, colocou o problema à consideração superior:
- "Uma noite, em conversa com o meu pai - que nessa altura também vivia exilado em Paris -, falei-lhe do assunto e ele respondeu:
- Essa justificação é puramente oportunista ["roubar é revolucionário"]. Para todos os efeitos, trata-se de um roubo. E uma pessoa não deve roubar, não por causa dos outros, mas por respeito para consigo própria.
Nunca esqueci esta lição. Se porventura estivesse tentado a ‘subtrair’ um livrito na Gibert ou na Joie de Lire, a tentação morreu ali."
6 comentários :
E galinhas, figos e uvas será que nunca pilhou?
e que é trabalhar senão roubar?
roubar os peixes do mar, roubar as plantas à terra..
Ladrões de bicicletas (o livro)
assis a malta aqui do burgo rouba cobre para trocar por LCD's ou adidas
e rouba multibancos e ourives para trocar por BMW's ou ter dinheiro para iniciar um negócio de pó ou ecs...ou umas férias nas maldivas ou em cancun
roubar além de ser um modo de vida para a classe que se assume como rapinante
dá estilo
alguns vão à TV roubar a pouca razão que ainda há
numa economia em colapso roubar aos que têm é uma necessidade
De resto os ingleses deram o exemplo
Essa Cabrita ainda não viu o ridiculo dos seus artigos?
Ela que vá para Hollywood escrever argumentos para o Tio Patinhas!
Só tenho pena que o pai se tenha "esquecido" de lhe dar lições mais importantes para a formação de caracter. Porque o não roubar não chega para fazer deste pequeno arquitecto grande .
No dia, em os homens forem avaliados pelo dinheiro, o Saraiva recebe em patacas.
Caro Zé:
ou recebe em kwansas ....
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