- 'A única razão que se pode encontrar para não haver devolução do dinheiro aos portugueses está nos objectivos de política macroeconómica. É preciso travar o consumo privado para reduzir as necessidades de financiamento externo - por muito que se apele ao "consuma português", o conteúdo importado das nossas compras é bastante elevado. E, desse ponto de vista, faz sentido que se reduza o rendimento disponível.
Mas, se o objectivo é travar o consumo privado, por que não substituir o imposto extraordinário por uma poupança forçada? O dinheiro que cada um de nós entregou ao Estado em imposto extraordinário seria aplicado em títulos de dívida pública (certificados do Tesouro, por exemplo), sendo devolvido num prazo pré-definido - por exemplo, no fim do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro.
O que ganhava o Estado e o País? Financiamento mais barato - as taxas cobradas pelos ditos mercados são superiores -; oferecia a alguns portugueses a experiência educativa de poupar; e daria uma pequena boa notícia: os sacrifícios também podem ter algum retorno, pequeno que seja, no curto prazo. No limite, até podia devolver uma parcela do imposto extraordinário a famílias com rendimentos por pessoa mais baixos.'
6 comentários :
Sempre pensei nisto,mas confesso que julguei que a Merkel não permitia.Não é tarde para se tomar essa medida.Quem tiver disponibilidade, podia lá por mais do que os ordenados, a um juro mais baixo do que aquele que o Estado paga quando vai ao mercado, mas igual ou superior ao dos nossos bancos.Os imigrantes tambem seriam mobilizados para este esforço patriotico.Pena é, que este governo não galvanize ninguem.Nota. já reparei, que Helena Garrido,toca a musica conforme os palcos...falta-lhe coerencia politica e coragem para defender o que acha que está certo mesmo estando contra os restantes paneleiros
Devolução do dinheiro aos portugueses?...
Mas esta caramela está a falar de quê?
O governo já tirou alguma coisa? Ou vai tirar?
E é aos portugueses? Ou à função pública?
Valha-me Deus!
A.M.
O Robin Passos Coelho tira aos trabalhadores para dá-lo aos amigos banqueiros.
Olha,...agora temos estrangeiros na função pública, queres ver?
Só consideras gente quem trabalha para o burgesso do Hipermerceeiro, não?
Direitolas básico (redundância), devias ser proibido de votar.
Vieira
De votar não digo, mas de andar na estrada, de entrar num Hospital público, de chamar o 112 ou a Polícia, de meter um processo em Tribunal ou de fazer um pedido numa Câmara, este bastardo devia ser proibido.
De votar não digo, mas de andar na estrada, de entrar num Hospital público, de chamar o 112 ou a Polícia, de meter um processo em Tribunal ou de fazer um pedido numa Câmara, este bastardo devia ser proibido.
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