sexta-feira, dezembro 02, 2011

Pensões dos bancários

• Pedro Santos Guerreiro, Ricas pensões:
    'Sejamos prévios desmancha-prazeres e façamos umas perguntas. Seis mil milhões é muito mais do que se previa, correspondendo a mais de 3% do PIB. Ou o Estado terá um défice afinal inferior a 5,9% ou teremos também "despesas extraordinárias" ainda este ano. Pela experiência, a segunda hipótese é mais provável: estes seis mil milhões são um enorme tapete para debaixo do qual o Estado ainda vai varrer muito lixo. Buracos nas empresas municipais? Nas PPP? No BPN? Que esqueletos saltarão do armário para aninhar no conforto do fundo de pensões?

    Mais: se o o défice orçamental deste ano for formalmente de 5,9% mas substancialmente acima de 9% (5,9% mais os 3% e picos do fundo), então a redução para 4,5% comprometida para 2012 será de uma violência quântica. Talvez assim se perceba a entrevista do primeiro-ministro de há dois dias, para preparar o discurso da derrapagem do défice e da recessão económica de 2012, prenunciado mais medidas de austeridade. Cristalino, não é?'

4 comentários :

Anónimo disse...

"violência quântica"? o que é isso? estes gajos dos jornais adoram novos termos mesmo que não saibam o que significaM...

OLimpico disse...

O Pedro do Negócios, tem demonstrado saber algo de ECONOMIA e agora também demonstra saber de física quântica. Temo que o outro Pedro saiba pouco de ECONOMIA e saberá algo de Quântica e da sua força.....por isso a sua "diarreia"....
do que o 2012 lhe vai oferecer....

Anónimo disse...

Calma, não corremos qualquer género de perigo, com o "outro", leia se Sócrates, é que corríamos o risco de todas e mais algumas derrapagens, saídas do euro, novos pedidos de ajuda internacional e sei lá mais o que, afinal de contas o "outro" andava na Lua!

Fernando Romano disse...

O "outro" bem avisou, parece que andou aos gritos com "este" em S. Bento para ser responsavelzinho. O "outro" avisou, implorou, para que não se esquecessem que estávamos a discutir os destinos do país mais antigo da Europa e não de uma concelhia do PSD. Descreveu-vos a história real.

O "outro" está vivinho, fresco e presente, cada vez mais. Porque estava em consonância com a história real.

O JPPereira (o Homem que Sabe de Mais), ontém, na Q. do C., já apelou para que se enterre a história real, se não fale mais no "outro", num acto de desespero de quem se confronta com a história,nua e crua, a malandra, que nunca deixa de nos surpreender a cada esquina, por muito que a separemos da vida ordinária, como extra-terrestre.

Foi o que fizeram ao "outro": contaram outra história (extra-terrestre), mas a verdadeira está aí, implacável, e não vos largará um segundo, pondo a nu a natureza da quadrilha de malandros que julgava fintá-la.

Assim sendo, por força da história concreta, talvez não me engane ao prognosticar que este governo ainda pode vir a ser corrido a murro e pontapé.

On verra...