sexta-feira, janeiro 20, 2012

Outro candidato natural do PSD



O Governo afastou António Mega Ferreira da presidência da do conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém e entregou a sinecura a Vasco Graça Moura. Aos 70 anos, Graça Moura é convocado a liderar “um novo ciclo de desafios para o cumprimento do serviço público do CCB na área da cultura”, nas palavras sempre lúcidas do Francisco José.

Graça Moura levará consigo Dalila Rodrigues, cujo curriculum é pontuado pelos problemas que criou no Museu Nacional de Arte Antiga e na Casa das Histórias Paula Rego, tendo em ambos os casos sido demitida.

O CC está em condições de divulgar, em primeira mão, extractos do discurso de Graça Moura na cerimónia de posse como presidente do conselho de administração da Fundação CCB. Sabe-se que Moura pretende dar um ar da sua graça logo a abrir o discurso:
    “ (…) podemos enumerar: a natureza calaceira dos portugueses; o seu feitio de incumpridores relapsos; a sua irresponsabilidade nas exigências desenfreadas; o corporativismo imperante nos sectores sócio-profissionais [sic]; os péssimos níveis de qualificação escolar e profissional; a iliteracia generalizada e irremediável; uma certa propensão para a estupidez e a crendice fácil que explica algumas vitórias eleitorais socialistas; a desagregação e desprestígio de todos os sistemas de autoridade democrática; o arrastamento intolerável da administração da justiça que nos torna uma vil caricatura do Estado de Direito; a neutralização do papel das famílias que são cada vez menos as células-base da sociedade; a falta de coragem e discernimento de alguns sectores da classe política, que não sabem pensar a mais de três meses de prazo e sempre de olho posto na comunicação social... Enfim, a juntar a isto, a crise de todos os valores éticos, identitários e culturais, o espírito de eleitoralismo permanente em que os detentores do poder político vivem, dos governantes aos autarcas, a pilhagem do aparelho de Estado pelos boys, a promiscuidade entre os grandes interesses económicos e a actividade política - e estou longe de ter esgotado um quadro que nos transformou num país sem alternativas e sem saída.

    O regime democrático deveria aprender a pensar-se a partir da única metáfora que seria válida para o mudar nas eleições: a vassourada. Mas talvez ninguém ouse fazê-lo, porque os arranjinhos, os compadrios, o nacional-porreirismo, a falta de nervo, intervêm infalivelmente num país que não chegou a consolidar-se como comunitário e agora enfrenta uma Europa de construção cada vez mais problemática.

    Portugal está uma porcaria.’
E, já agora, fique-se a conhecer o parágrafo final do discurso de Moura, onde volta a dar um ar da sua graça:
    “A vida dos portugueses é, e vai continuar a ser, uma verdadeira trampa, mas eles acabam de mostrar que preferem chafurdar na porcaria a encontrar soluções verdadeiras, competentes, dignas e limpas. A democracia é assim. Terão o que merecem e é muitíssimo bem feito.”
É esta a escolha da maioria de direita para o CCB.

20 comentários :

Gonçalo disse...

VGM é (e sempre será) the new FDP.

Já agora, os meus cumprimentos sinceros e votos de muita força para continuar a malhar nesta escória (lavem as mãos depois, 'fachavor).

Anónimo disse...

Este Graça Moura fez o retrato da casa dele. Este canalha é o mesmo que enganou/sacaneou Miguel Torga e a filha deste. Há histórias mil (todas «edificantes») sobre este vate. Aos poucos a «família» está a refazer-se.

Anónimo disse...

Um autêntico PULHA,este v.g.moura.É esta gente que existe no PSD.Que é que se espera?

Anónimo disse...

Que se saiba o Governo democraticamente eleito em eleições, por vezes a socratice esquece-se que as houve em 5 de Junho de 2011, não afastou o Dr Mega Ferreira do CCB simplesmente não foi reconduzido no lugar, calculo que não é crime fazê-lo, aliás aquando do regime socrático (infelizmente) era governo isso aconteceu com normalidade e muitas vezes e criticas aqui nem vê-las.

Paulo Saldanha disse...

VGM é o maior coiro da cultura.

Outro escroque tipo João Gonçalves, apenas talvez com mais um bocadinho de chá...

Anónimo disse...

Ó Deus, que mais nos irá acontecer?
Dificuldades sem fim e este desfilar de "iluminados" a gerar raivas,contidas e já nem tanto...Mas não havia outro(a)?Qualquer dia não se aguenta mesmo.

Anónimo disse...

Ó Deus, que mais nos irá acontecer?
Dificuldades sem fim e este desfilar de "iluminados" a gerar raivas,contidas e já nem tanto...Mas não havia outro(a)?Qualquer dia não se aguenta mesmo.

arebelo disse...

Se a ideia era a escolha de um grande pulha,o laparoto acertou em cheio.É precisa muita pouca vergonha para "despedir"um Homem da craveira do Mega Ferreira,o que diz bem da mediocridade da camarilha lançada a todos os potes.

james disse...
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Anónimo disse...

Mais um gato que foge do saco para ir ao "tacho"!

Anónimo disse...

Isto parece é um ninho de cães.

Anónimo disse...

O paragrafo final do discurso é duma má indole sem limites.E colocam gentinha tão pequena como este VGM á frente da cultura.É caso para dizer, pobre cultura .

rocha disse...

Figura nojenta, bajulador execrável não tem um pingo de decência. Que ponha os olhos na estatura moral e cívica da pessoa a quem vai (substituir?!) Mais um boy do ex"paineleiro" da televisão.Este ainda vai receber os subsidio de férias e 13º mês. APOSTO!!!

Anónimo disse...
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james disse...
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Miguel Abrantes disse...

Caro James:

Não leve a mal que retire os seus comentários.

james disse...

Caro Miguel Abrantes,

O blogue é seu.

Faça favor.

O FNV é que julga que sou assessor...

Miguel Abrantes disse...

Um abraço, James.

elisabete disse...

Sabia da estupidez que esse indivíduo emana, mas não me lembrava já deste seu discurso. Nós Portugueses não merecemos isto. E este pulha que passou toda a sua vida a MAMAR À CUSTA DO ORÇAMENTO DE ESTADO e que nada produziu, nem com nada contribuiu para o engrandecimento deste País. É inacreditável. Estes são os FDP que Nos governam e que merecem o Nosso repúdio. Ainda por cima é malcriado, grosseiro e jabardo.

Júlio de Matos disse...

Malcriadão, grosseirão, javardola, mas sobretudo muito burro. Como aliás toda a "nata" da "intelectualidade" lusa de pendor revanchista e marialvóide, não passa de uma divisória de tabique podre e malcheirosa, de odor a mijo de gato, rebocada e pintada de roxo-rei, às três pancadas, e ornada pindéricamente com estuque dourado, para parecer a parede de um verdadeiro Palácio.


Esta besta é o símbolo vivo da "coltura" de Direita da parvónia portuguesa: o expoente máximo da piolheira mental!


Criolina para cima, às baldadas (e autoclismo para baixo), é tudo o que a História registará sobre esta escumalha infecta.