O Governo afastou António Mega Ferreira da presidência da do conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém e entregou a sinecura a Vasco Graça Moura. Aos 70 anos, Graça Moura é convocado a liderar “um novo ciclo de desafios para o cumprimento do serviço público do CCB na área da cultura”, nas palavras sempre lúcidas do Francisco José.
Graça Moura levará consigo Dalila Rodrigues, cujo curriculum é pontuado pelos problemas que criou no Museu Nacional de Arte Antiga e na Casa das Histórias Paula Rego, tendo em ambos os casos sido demitida.
O CC está em condições de divulgar, em primeira mão, extractos do discurso de Graça Moura na cerimónia de posse como presidente do conselho de administração da Fundação CCB. Sabe-se que Moura pretende dar um ar da sua graça logo a abrir o discurso:
- “ (…) podemos enumerar: a natureza calaceira dos portugueses; o seu feitio de incumpridores relapsos; a sua irresponsabilidade nas exigências desenfreadas; o corporativismo imperante nos sectores sócio-profissionais [sic]; os péssimos níveis de qualificação escolar e profissional; a iliteracia generalizada e irremediável; uma certa propensão para a estupidez e a crendice fácil que explica algumas vitórias eleitorais socialistas; a desagregação e desprestígio de todos os sistemas de autoridade democrática; o arrastamento intolerável da administração da justiça que nos torna uma vil caricatura do Estado de Direito; a neutralização do papel das famílias que são cada vez menos as células-base da sociedade; a falta de coragem e discernimento de alguns sectores da classe política, que não sabem pensar a mais de três meses de prazo e sempre de olho posto na comunicação social... Enfim, a juntar a isto, a crise de todos os valores éticos, identitários e culturais, o espírito de eleitoralismo permanente em que os detentores do poder político vivem, dos governantes aos autarcas, a pilhagem do aparelho de Estado pelos boys, a promiscuidade entre os grandes interesses económicos e a actividade política - e estou longe de ter esgotado um quadro que nos transformou num país sem alternativas e sem saída.
O regime democrático deveria aprender a pensar-se a partir da única metáfora que seria válida para o mudar nas eleições: a vassourada. Mas talvez ninguém ouse fazê-lo, porque os arranjinhos, os compadrios, o nacional-porreirismo, a falta de nervo, intervêm infalivelmente num país que não chegou a consolidar-se como comunitário e agora enfrenta uma Europa de construção cada vez mais problemática.
Portugal está uma porcaria.’
- “A vida dos portugueses é, e vai continuar a ser, uma verdadeira trampa, mas eles acabam de mostrar que preferem chafurdar na porcaria a encontrar soluções verdadeiras, competentes, dignas e limpas. A democracia é assim. Terão o que merecem e é muitíssimo bem feito.”
20 comentários :
VGM é (e sempre será) the new FDP.
Já agora, os meus cumprimentos sinceros e votos de muita força para continuar a malhar nesta escória (lavem as mãos depois, 'fachavor).
Este Graça Moura fez o retrato da casa dele. Este canalha é o mesmo que enganou/sacaneou Miguel Torga e a filha deste. Há histórias mil (todas «edificantes») sobre este vate. Aos poucos a «família» está a refazer-se.
Um autêntico PULHA,este v.g.moura.É esta gente que existe no PSD.Que é que se espera?
Que se saiba o Governo democraticamente eleito em eleições, por vezes a socratice esquece-se que as houve em 5 de Junho de 2011, não afastou o Dr Mega Ferreira do CCB simplesmente não foi reconduzido no lugar, calculo que não é crime fazê-lo, aliás aquando do regime socrático (infelizmente) era governo isso aconteceu com normalidade e muitas vezes e criticas aqui nem vê-las.
VGM é o maior coiro da cultura.
Outro escroque tipo João Gonçalves, apenas talvez com mais um bocadinho de chá...
Ó Deus, que mais nos irá acontecer?
Dificuldades sem fim e este desfilar de "iluminados" a gerar raivas,contidas e já nem tanto...Mas não havia outro(a)?Qualquer dia não se aguenta mesmo.
Ó Deus, que mais nos irá acontecer?
Dificuldades sem fim e este desfilar de "iluminados" a gerar raivas,contidas e já nem tanto...Mas não havia outro(a)?Qualquer dia não se aguenta mesmo.
Se a ideia era a escolha de um grande pulha,o laparoto acertou em cheio.É precisa muita pouca vergonha para "despedir"um Homem da craveira do Mega Ferreira,o que diz bem da mediocridade da camarilha lançada a todos os potes.
Mais um gato que foge do saco para ir ao "tacho"!
Isto parece é um ninho de cães.
O paragrafo final do discurso é duma má indole sem limites.E colocam gentinha tão pequena como este VGM á frente da cultura.É caso para dizer, pobre cultura .
Figura nojenta, bajulador execrável não tem um pingo de decência. Que ponha os olhos na estatura moral e cívica da pessoa a quem vai (substituir?!) Mais um boy do ex"paineleiro" da televisão.Este ainda vai receber os subsidio de férias e 13º mês. APOSTO!!!
Caro James:
Não leve a mal que retire os seus comentários.
Caro Miguel Abrantes,
O blogue é seu.
Faça favor.
O FNV é que julga que sou assessor...
Um abraço, James.
Sabia da estupidez que esse indivíduo emana, mas não me lembrava já deste seu discurso. Nós Portugueses não merecemos isto. E este pulha que passou toda a sua vida a MAMAR À CUSTA DO ORÇAMENTO DE ESTADO e que nada produziu, nem com nada contribuiu para o engrandecimento deste País. É inacreditável. Estes são os FDP que Nos governam e que merecem o Nosso repúdio. Ainda por cima é malcriado, grosseiro e jabardo.
Malcriadão, grosseirão, javardola, mas sobretudo muito burro. Como aliás toda a "nata" da "intelectualidade" lusa de pendor revanchista e marialvóide, não passa de uma divisória de tabique podre e malcheirosa, de odor a mijo de gato, rebocada e pintada de roxo-rei, às três pancadas, e ornada pindéricamente com estuque dourado, para parecer a parede de um verdadeiro Palácio.
Esta besta é o símbolo vivo da "coltura" de Direita da parvónia portuguesa: o expoente máximo da piolheira mental!
Criolina para cima, às baldadas (e autoclismo para baixo), é tudo o que a História registará sobre esta escumalha infecta.
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