É neste contexto que, embora os juros da dívida portuguesa tenham voltado a atingir montantes astronómicos no mercado secundário, se justifica alterar a epígrafe.
Assim, sai Carlos Moedas, um peão menor da estratégia de intoxicação da opinião pública, que disse no dia em que foi chumbado o PEC 4:
- 'Com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o rating, não sei se nos próximos 6 meses, se nos próximos 12 meses, ainda não se sabe quando haverá um novo Governo.'
Quando cada vez mais vozes se juntam a exigir uma política que aposte no crescimento e no emprego, faz sentido destacar as palavras hoje proferidas pelo Presidente da República, até porque se trata de alguém que, durante muito tempo, se manteve em silêncio e que teve responsabilidades, nem que seja por omissão, no chumbo do PEC 4:
- 'Não se pode somar permanentemente austeridade a mais austeridade.'
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