sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Tragédia grega

Daniel Amaral, Tragédia grega:
    ‘Medidas delineadas para “salvar” a Grécia: congelar os salários, até que a taxa de desemprego não exceda 10% dos activos; cortar 22% no salário mínimo, para os 586 euros; diminuir em 2-3% as contribuições patronais para a segurança social; extinguir os subsídios de férias e de Natal; e, suprema violência, eliminar 150 mil empregos do Estado até 2015.

    É o caos social. Estamos a falar de um resgate planeado ou de uma morte assistida?’

4 comentários :

baladupovo disse...

E os Ricos, onde estão medidas de austeridade para essa classe (tanto lá como cá) ?!

Anónimo disse...

Mas esta gente não percebe que se matar a classe média ninguém lhes vai comprar os produtos que têm para vender?!
Os pobres não consomem e os ricos são demasiado poucos para sustentarem uma economia capitalista e de consumo.Onde é que esta gente anda com a cabeça?! Onde é que os ricos deixaram o cerebro?!Não percebem que a morte da classe média é o funeral dos capitalistas?!

Anónimo disse...

Oh amigo, deixe lá os ricos em paz garanto que sem eles e iniciativa privada de certeza que não há emprego temos é que acabar com os pobres ou seja tentar o equilibrio possível para que as desigualdades sejam cada vez menores se isto for neoliberalismo que seja sempre é melhor que o tipo de sociedade que temos em que fingimos todos aquilo que na realidade não somos e onde temos o estado em tudo quando deveria ser apenas um regulador.

Anónimo disse...

Gostava de perceber se mantinha essa afirmação quando, á porta das urgencias com o seu filho nos braços , lhe dissessem que tivesse paciencia pois o seu seguro não chegava para pagar a conta do hospital do menino. É porque se neoliberalismo é o que o anónimo quer , então é este tipo de situações que vai ter.
A ganancia e ansia legitima de lucro não se coadunam com os dramas e misérias humanos. É precisamente por isso que nasceu o estado social, para além do regulador. Porque o neoliberalismo que defende já existiu, no séc XVIII, chamava-se revolução industrial e não consta que tivesse sobrevivido até aos dias de hoje nem que tivesse sido apreciado pela maioria da população assalariada...
Não percebo como as pessoas tão fácilmente esquecem que o estado social, e a maior intervenção do estado em sociedades capitalistas, nasceram para colmatar precisamente os excessos das ditas. Não foi o estado social que nasceu primeiro meus caros, foi o capitalismo e a sua ala mais selvagem e liberal que levaram ao nascimento de um estado mais protector e redistributivo.Pugnar pelo regresso do neoliberalismo é pugnar pelo retrocesso e ignorancia sociais.