sexta-feira, março 09, 2012

Mentira ou apenas fraqueza?



No dia 8 de Julho, o ministro Álvaro dava uma das primeiras prendas do Governo aos portugueses, anunciando o fim da isenção de portagens na Ponte 25 de Abril em Agosto.

Mas era um sacrifício que tinha de se fazer. A medida tinha por base fazer "face às dificuldades financeiras que o país atravessa e aos compromissos de redução de despesa pública assumidos pelo Estado português" pelo que "já este ano o impacto desta medida deverá rondar os 4,4 milhões de euros". Também se dizia que "a isenção acordada entre o Estado e a Lusoponte representa uma despesa injustificada para os contribuintes".

Quando o Álvaro invocou as dificuldades do país para aplicar as portagens, estava, afinal, a referir-se às dificuldades da Lusoponte? O secretário de Estado fez um despacho argumentando que o dinheiro tinha de ser entregue à Lusoponte.

Então, se o dinheiro não era preciso para o erário público, para a consolidação orçamental, por que razão se penalizou ainda mais os portugueses? Foi precipitação, impreparação ou este afã inacreditável de penalizar sempre o lado mais frágil?

3 comentários :

anonimo disse...

podiam ter usado a massa para pagar às famaceuticas, prá semana acaba-se o betadine.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Peço desculpa, mas a solução do suposto enigma é outra.
A Lusoponte é Presidida por Ferreira do Amaral.
E disse.