terça-feira, abril 10, 2012

Quando há sinais de que a crise pode ficar só portuguesa

A OCDE informa de que a economia portuguesa, com os estarolas ao leme, está em queda livre, havendo no entanto sinais de viragem em vários países (como a Espanha e a Grécia). Agora que os estarolas parecem apostados em tomar medidas que conduzem à nacionalização da crise internacional, ainda vamos ouvir os gregos a dizer que a Grécia não é Portugal?

6 comentários :

baladupovo disse...

Pois eu estou a adorar apreciar a cara daqueles que antes esfuziaram de gozo, de calúnia, que caçoavam e menosprezavam tudo o que o anterior governo tinha feito. Agora é vê-los com uns sorrisinhos forçados, para dissimular a vegonha do que fizeram! Repararem! Estão à vossa volta!
Pensaram que a chacota e as Moura Guedes iriam resolver os problemas 'per si', como por magia!
Mas não.
Depois da bebedeira vem sempre a ressaca!
E ela está a ser bem pesada! Um despertar bem pesado!

Só tenho pena que aqueles que não ajudaram a por esta seita lá, estejam a pagar por tabela.

Fora isso estou a ter um gozo enorme!!!

Vá lá! Querem acabar com o pesadelo nao é?! Portugal no Seguro....JÁ!!! QUANTO ANTES!!!!

Anónimo disse...

Então vocês comprometeram em cumprir determinadas metas orçamentais e os outros é que são responsáveis por aquilo que vocês assinaram?? Então voces deixaram o país na bancarrota e estes é que têm culpa de não conseguirem pagar as vossas dividas?? Então vocês deixaram o país de rastos e a única coisa que sabem dizer é que temos de fazer como o Rajoy e pedir para aumentarem o limite do défice e no dia seguinte os juros sobrem a pique e sobre não dizem nada??? Só sabem pedir austeridade inteligente e criticar as medidas que vocês iam implementar???

Anónimo disse...

Nem nisto aplaudem o Sócrates eles tudo por tudo para ter menos chumbos (exames mais fáceis) e mais diplomados (nem era preciso fazer teses de licenciatura nem fazer as disciplinas todas, que arranjava se uma equivalência qualquer) e nem a OCDE admira o esforço do ex primeiro ministro para melhorarmos nos rankings?? É que ficamos a saber menos e se não foi para sermos bem vistos não valeu a pena!!

Osemsentido disse...

Oh Anónimo não bates bem da mona isso é amnésia de certeza.

Anónimo disse...

Gostava de lembrar o..."alucinado" das 08:59 que as assinaturas do PSD e do CDS também estão no memorando da troika. Se é para responsabilizar quem assinou e negociou responsabilize todos os que lá carimbaram o dedinho indicador.
Ou as responsabilidades pelas coisas más são só para os outros?

José Pires disse...

Desde que a actual maioria e o actual governo se acantonaram no pote que nos repetem, para justificar as medidas com que nos querem ungir, que os Portugueses viveram muitos anos acima das suas posses.
Desde logo, ainda que a acusação (porque de uma acusação se trata) seja dirigida aos Portugueses em geral, a verdade é que ela obviamente se refere apenas à larga maioria da população, já que há exemplos, poucos mas valiosos – Belmiro de Azevedo, Américo Amorim. Ricardo Salgado, entre outros –, de Portugueses que mostraram uma inteligência, uma coragem e, sobretudo, um notável espírito de sacrifício para conseguirem, como conseguiram, conter o seu quotidiano dentro dos apertadíssimos limites dos orçamentos familiares de que dispunham.
Imbuído, que estou, de um espírito patriótico, e ciente da necessidade que, sabiamente, a maioria e o Governo actuais assinalam, de acabarmos com o regabofe passado, tenho um desafio a propor aos autores deste blogue: a criação de uma nova rubrica, para a qual me permito adiantar um título (Da série Vivermos de acordo com as nossas posses: notas sobre o sucesso da política do Governo PSD/CDS de combate ao luxo e ao despesismo).
A ideia é mostrar, com notícias que a nossa comunicação social nos traz, exemplos de sucesso no combate à vida acima das nossas posses e na recondução dos Portugueses, consabidamente fracos de entendimento, aos níveis a que o post-25 de Abril (que horror!) os (mal) desabituaram. E, generoso que estou, mais adianto o que poderia ser um primeiro contributo, hoje publicado na versão electrónica do DN:

“Tribunais declaram falência de 30 pessoas por dia”.