quarta-feira, junho 19, 2013

O olhar de um historiador

A última edição do Expresso convidou Clara Ferreira Alves, Pedro Adão e Silva, Rui Ramos, Henrique Monteiro, Nicolau Santos e Ricardo Costa a pronunciarem-se sobre os “dois anos de Passos e companhia”, de acordo com os seguintes nove itens: o melhor, o pior, o momento, a frase, a desilusão, a confirmação, a surpresa, a medida e o falhanço.

Se houve várias escolhas que são surpreendentes, talvez a mais arrebatadora seja a resposta dada pelo historiador Rui Ramos à 7.ª questão (“a surpresa”):

Um panegírico a que não falta nada, como se vê.

6 comentários :

Anónimo disse...

Independente e qualificada? Não são todos eles boys de gabinetes? Miguel, recupera lá os despachos de lomba e costa e confirma lá se não têm estado pendurados em gabinetes? Ou será que estes boys são diferentes dos outros.

Esta malta de fato perdeu a objetividade, o norte, o sul e a cachola.

Nenhum deles é inocente. Nenhum deles tem qualquer ponta de objetividade para avaliar o que quer que seja.

Anónimo disse...

Falta, falta... falta! Falta o Rui Ramos ser convidado para ministro.

Saludos.
J.

Fernando Romano disse...

Rui Ramos não buscará, certamente, "pão e pano", mas busca cagança e roncar com este encómio paradoxal a um demagogozito de meia tijela chegado há pouco ao poder, um Miguel Relvas sofisticado.

Intelectuais como ele lembram-me aquele poeta que ficou prisioneiro na batalha de Alcácer-Quibir. A troco do resgate, escreveu versos a Cristóvão de Moura:

"Descuido ou maior falta ainda seria
faltar-me em régia casa pão e pano
como quando servi em Barberia.
Sendo vós do governo soberano
dela (com razão) mais eminente
para bem deste reino lusitano,
fartai-.me, cantarei suavemente,
banhado no licor da clara fonte
o que agora a fome me não consente.
Ou seja em baixo vale ou seja em monte,
em rio, em campo, em casa ou em floresta,
sempre acharei de vós que cante e conte".
(Diogo Bernardes)

No livro de onde extraí estes versos, "O Texto Poético como Documento Social" de Rómulo de Carvalho, p. 160, RC escreve:

«O "bom Cristóvão" ouviu a queixa do poeta e concedeu-lhe uma tensa anual de quarentas mil reis. (...) Não é caso isolado na literatura da época. São frequentes, nas obras publicadas de 1580 a 1640, as referências às virtudes daqueles a quem estávamos sujeitos». E aos traidores que os representavam, digo eu.

Hoje estamos confrontados de novo com intelectuais e outras elites traidoras. Estranha sina a nossa...
´

Ora deixa-me lá ver, nos últimos vinte anos o que é que foi mais importante em Portugal, o que foi? disse...



Incrível!


Esta boçalidade risível foi dito por um gajo que se afirma... "estoriador"???


Onde é que esta FRAUDE COLOSSAL "aprendeu" História?

Estas ambrósias superam-se a cada dia disse...



«A melhor notícia política dos últimos vinte anos em Portugal», nem mais!


Onde é que esta bela adormecida tem estado a chonar desde 1993?

Anónimo disse...

O Ramos lava mais branco!!!
Tira todas as nódoas; ditadores e até poiaias! Não há facto a que esse asno pomposo dê uma nova "narrativa".
Arranjem lá um tacho ao homem, que passa a ser a melhor coisa que nos aconteceu nos últimos 50 anos!