• A. Marinho e Pinto, A auto-estima dos magistrados:
- ‘O actual governo feriu profundamente a auto-estima e o amor-próprio dos juízes portugueses, pois, ao retirar-lhes uma parte das suas remunerações, colocou-os ao mesmo nível de qualquer funcionário do Estado. Colocou-os, de facto, num plano de relevância e dignidade inferior ao de outros funcionários que, por uma razão ou por outra, não sofreram essa medida, como, p.e., os do Banco de Portugal. Sublinhe-se, aliás, que, em matéria de supervisão bancária, das decisões dos funcionários do BP se recorre para um juiz. Com essa medida o governo não teve em conta a especificidade das funções dos juízes, mas sobretudo, não respeitou as suas prerrogativas funcionais, designadamente a independência. Como é que um juiz será independente perante um governo que pode alterar tão expeditamente as suas remunerações?’
2 comentários :
Estamos todos abismados com as preocupações do Dr. Marinho com a independência dos Magistrados.
Pena é que tenha estado em silêncio no tempo de Sócrates em que a política era "partir a espinha" àqueles.
Nos pequenos detalhes....
Afirmação do ANÓNIMO das 10,26.
«...No tempo de Sócrates em que a politica, era "partir a espinha" àqueles..( Juizes ) ...Ah!! por isso os juizes tentaram "partir a cabeça" a Sócrates (?!)....aliás alguns, ainda tentam....
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